O mais aclamado jogador argentino, Diego Armando Maradona, morreu nesta quarta-feira (25/11) aos 60 anos. Ele se recuperava de uma cirurgia feita recentemente em sua cabeça. Estava em sua casa na cidade de Tigres e sofreu uma parada cardiorrespiratória. Maradona é o maior ídolo do esporte argentino em todos os tempos. Seu velório será na Casa Rosada, sede do governo argentino.
O médico Leopoldo Luque responsável pela última cirurgia afirmou que a cirurgia a cirurgia no cérebro de Maradona era considerada simples, mas havia preocupação pela condição de saúde do ex-jogador, e que o abuso de álcool era um dos agravantes da saúde atual de Diego. Durante sua permanência no hospital, o ex-jogador foi sedado e sofreu com a abstinência.
Maradona estava atuando como treinador do Gimnasia La Plata e chegou a comandar a seleção argentina na Copa do Mundo de 2010.
Como jogador, foi revelado no Argentinos Juniors. Teve o auge da carreira no Napoli, entre 1984 e 1991, levando o time italiano ao bicampeonato nacional, feito histórico para a equipe. Maradona também defendeu outros times como Sevilla (ESP), Barcelona (ESP), Boca Juniors (ARG) e Newell´s Old Boys (ARG).
“Dom Diego” foi o grande nome da seleção da Argentina na campanha do título da Copa do Mundo de 1986. Contra a Inglaterra ele fez um dos gols mais marcantes em sua carreira. Foi nas quartas de final. O gol ficou conhecido como “la mano de Dios”. Maradona usou o punho numa disputada pelo alto, com o goleiro inglês, e o lance não foi percebido pelo árbitro.
Maradona também participou da Copa de 1982, 1990 e 1994. Durante a carreira de atleta, Maradona enfrentou problemas com drogas, como durante a Copa do Mundo de 1994, quando caiu no exame antidoping.
O governo da Argentina declarou luto oficial de três dias após a morte de Maradona. Ele deixa três filhas (Dalma, Gianinna, Jana, e dois filhos, Diego e Diego Fernando.