A Câmara Municipal de São Sebastião do Paraíso sediará, das 18h45 às 21h do próximo 15, o 1º Seminário Maio Laranja – “Proteção em Foco: Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes”. A iniciativa parte da Procuradoria Especial de Proteção da Criança e do Adolescente e nasceu de proposta apresentada pelo vereador Roney Vilaça (PSD), que no plenário destacou a urgência do tema. “Estaremos movimentando a Procuradoria em favor das crianças no combate à pedofilia”, disse ele ao anunciar a programação na sessão de 28 de abril.

O encontro começa com uma breve abertura às 18h45 e, logo em seguida, Vilaça profere a palestra “Prevenção que Transforma: educação sexual e segurança cibernética, o papel das famílias na proteção das crianças e adolescentes”.

Investigador da Polícia Civil e presidente da Comissão de Segurança Pública do Legislativo local, o vereador pretende mostrar de que forma escola, comunidade e família podem agir de forma coordenada para bloquear a ação de abusadores e minimizar riscos on-line.

Às 19h40, a delegada Lia Valechi, vereadora em Uberlândia e procuradora da Mulher naquela Casa, conduz mesa de diálogo sobre escuta especializada e acolhimento de vítimas. O foco será ensinar profissionais de saúde, educação e assistência social a reconhecer sinais de violência sexual, registrar depoimentos sem revitimizar a criança e encaminhar o caso pela rede de proteção.

O segundo debate, às 20h20, abordará ética e legalidade no exercício profissional à luz do Estatuto da Criança e do Adolescente. A exposição ficará a cargo do investigador de polícia e advogado Cleyton Xavier, que também é vereador em Belo Horizonte e referência regional na defesa dos direitos de crianças e adolescentes. Um espaço para perguntas encerra o seminário às 21h.

O evento é gratuito e voltado a professores, equipes de saúde, conselheiros tutelares, líderes comunitários e demais interessados. As inscrições serão abertas on-line nos próximos dias; o link será divulgado nos canais oficiais da Câmara e na TV Câmara. Vilaça reforçou que a participação popular é essencial para ampliar a rede de proteção: “Queremos capacitar nossa comunidade para prevenir e enfrentar esses crimes que destroem infâncias”, declarou.

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