por OLAVO BORGES
Francisco Petrônio, foi para o andar de cima, deixando no pentagrama da vida, as notas musicais do seu canto, embaladas na amorável ternura do acalanto, das suas canções cheias de amor!...
Fez do outono de sua passagem na Terra, uma constante primavera, florindo em todas as estações do ano, exalando o suave perfume de sua voz, no mural do tempo e da saudade!!...
Desta saudade, coisa que bem não explica: “algo de nós que alguém leva. Algo de alguém que nos fica!.
Mesmo quaa neve impiedosa dos anos cobria de branco os seus cabelos outonais, mesmo assim, seu coração cantava para as multidões, reacendendo o calor das emoções esquecidas, renascendo tantas auroras apagadas...
E se a modernidade, a cada dia abafa o som romântico dos seresteiros, suas canções e sua voz, ainda invocam na retina da saudade, um derradeiro e tristíssimo adeus!
Adeus para
Francisco Petrônio!...