Fórum reúne países produtores de café em Medellín na próxima semana

Encontro debaterá sustentabilidade econômica do produtor, indicadores socioeconômicos e mudanças climáticas

Por: Redação | Categoria: Agricultura | 08-07-2017 10:07 | 1629
Foto: Reprodução

Brasília - O secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Neri Geller, representará o governo brasileiro no 1º Fórum Mundial dos Produtores de Café, de segunda (10) a quarta-feira (12) da próxima semana, em Medellín (Colômbia). "O evento servirá para discutir os principais assuntos de interesse do setor cafeeiro sob a perspectiva dos produtores, de modo a aumentar a visibilidade internacional dessas questões e propiciar a colaboração com outros elos da cadeia em novas bases", diz o diretor do Departamento do Café, Cana-de-Açúcar e Agroenergia Silvio Farnese, que acompanhará Geller na viagem.
A agenda do fórum tem três painéis: "Sustentabilidade Econômica do Produtor de Café", "Desenvolvimento Rural e Indicadores Socioeconômicos no mundo do café" e "Adaptação a Alterações Climáticas na Produção de Café".
De acordo com os organizadores, as conclusões e recomendações serão incorporadas ao documento "Declaração Final do 1º Fórum Mundial dos Produtores de Café", a ser apresentado na próxima sessão do Conselho Internacional do Café, em setembro deste ano, em Abdijã (Costa do Marfim).
O painel sobre a Sustentabilidade Econômica do Produtor de Café contará com a palestra do presidente executivo do Conselho Nacional do Café (CNC), Silas Brasileiro. As conferências e painéis terão tradução simultânea em espanhol, inglês, francês e português.
Responsável por cerca de 37% de toda a produção mundial de café, o Brasil é o maior produtor e exportador do grão e o terceiro maior consumidor mundial do produto. O setor cafeeiro emprega atualmente no Brasil cerca de 8 milhões de pessoas, em 287 mil propriedades espalhadas por 17 estados e 1.468 municípios.
Os maiores produtores de café do mundo, em milhões de sacas, são: Brasil (55); Vietnã (25), Colômbia (14), Indonésia (10), Etiópia (6.6), Honduras (5.9) e Índia (5.3). (Inez De Podestà)