Ministério Público começa a ouvir envolvidos no caso da CEI da Câmara
Por: Redação | Categoria: Arquivo | 31-08-2003 00:00 | 585
O promotor de justiça Rômulo Aguiar Generoso, da comarca de São Sebastião do Paraíso, na sexta-feira, 29, começou a ouvir os arrolados no processo da Comissão Especial de Inquérito - CEI - que tem por finalidade apurar se houve irregularidades na escolha e aquisição do terreno onde estava prevista a construção de uma nova sede para a Câmara Municipal. "Os vereadores que participaram da comissão de aquisição do imóvel na época foram ouvidos a fim de esclarecer como fizeram a transação", afirma.
Embora a população tenha questionado bastante a situação da CEI que apura o caso, o promotor afirma não ter uma previsão de quando a polêmica será solucionada. "É muito cedo para se falar alguma coisa, ainda há muita gente para ser ouvida e eu não posso emitir um parecer sem estar baseado em informações concretas", ressalta. O promotor afirma estar atribulado com a sobrecarga de audiências realizadas na comarca. Tenho uma infinidade de processos para analisar e muitas audiências durante a semana. Por isso, é possível que este caso ainda demore um certo tempo para ser concluído, mas vou continuar a ouvir os demais envolvidos de acordo com a disponibilidade", justifica.
Postos já se adequaram
Sobre as notificações feitas pelo fiscal do Procon de Belo Horizonte, em Paraíso, Aguiar comenta: "As notificações que foram feitas, em sua grande maioria, eram a respeito de informações que devem estar ao alcance da visão dos motoristas e demais normas de segurança, como o uso restrito do telefone celular nas áreas onde há presença de combustível, por exemplo", informa.
O promotor acrescenta ainda que apenas um posto da cidade apresentou uma irregularidade mais significativa. "Foi uma concentração maior de álcool do que água no combustível, o que raramente acontece, posto que a maioria dos postos no país apresentam irregularidades quanto ao excesso de água. Mas, o problema já foi resolvido, todos os postos se adequaram e estão funcionando normalmente", concluiu.
Elezângela de Oliveira