Por aproximadamente uma hora, policiais civis estiveram na tarde desta quinta-feira (4/7) fazendo a reconstituição do crime que vitimou Rosa Maria da Silva, 55 anos, assassinada a tiros na rua João Bícego, bairro San Genaro, onde no dia 9 de junho.
“Nós precisamos amealhar mais informações aqui no local, reconstituir o crime para ver os tempos, porque está muito destoante, das testemunhas. É uma forma de tirarmos todas as nossas dúvidas, para a gente tentar fazer uma conclusão deste caso”, disse o delegado Vinícius Zamó.
Conforme explicou, não há uma linha fixa de investigação. “Temos várias, que estão paulatinamente sendo excluídas. A que está excluída é somente latrocínio (homicídio com objetivo de roubo, ou roubo seguido de morte), as demais são objeto de investigação”, salientou o delegado.
Sobre imagem que foi captada por câmera de segurança próximo ao local, logo após o crime, Zamó disse que não foi identificada a pessoa que aparece na gravação. “É tido como suspeito, e conduta suspeitosa, mas não temos a qualificação dele, nem como vincula-lo ao delito”.
Diferente do que chegou a ser divulgado, a vítima foi atingida por sete, e não seis disparos de munição, conforme constatado pela Polícia Técnica. “O que também é um estudo a ser feito, porque hoje um revólver com sete tiros, é raro”, salienta o delegado.
Rosa assistia televisão na sala de sua residência. Seu esposo estava na cozinha, escutou disparos e a encontrou baleada.
No início do ano a residência dos pais de Rosa foi alvo de disparos de arma de fogo.
Além do delegado, participaram da reconstituição do crime, peritos técnicos e investigadores.