Hoje em dia cabe muito bem a pergunta: "onde estão os novos gênios"? Está na hora de eles aparecerem. Em meio a tantas instituições e capacitações destinadas à produção de cientistas, cadê os nossos gênios? "Graduações, Pós, Mestrado, Doutorado, Livre Docência, MEC, ABNT, ISO, LATTES, MBA". Já ouvi de outras pessoas esta pergunta. E os gênios, assim penso, será que podemos concluir ou aceitar a premissa de que não há mais nada a ser inventado neste mundo de meu Deus, sem os "gênios"? Ou, ainda, pensando aqui com os meus botões, os antigos gênios deram muita sorte e, agindo rápido, criaram quase tudo antes de nós? Só ouvimos falar dos gênios do passado? Não creio nesta especulação. Prefiro gritar alto: que venham novos gênios! Apareçam! E urgente! Pois que temos muitos mistérios e descobertas pela frente para a salvação da lavoura.
Os gênios encontram soluções incríveis, desenredam os enigmas do Universo, criam, inventam obras clássicas com emoções, criatividade e loucura. Produzem genialidade. Ouvi muito nesta doida vida que os gênios são loucos. Como da cantora e compositora brasileira Rita Lee: Mais louco é quem me diz/ E não é feliz. Já o compositor Raul Seixas (Raulzito) celebrava o Maluco Beleza. Enquanto que o poeta e cantor Djavan, ninguém entende até hoje. Na verdade, é complicado definir a loucura - gênio e louco: Açaí, guardiã/ Zum de besouro um ímã. E outros mais, porque o de cima sobe e o de baixo desce.
Gente, não estou louco, não! O que desejo é que surjam nossos gênios do presente e salvem o Planeta Terra! Loucos, porém, geniais!
Fernando de Miranda Jorge - Acadêmico Correspondente da APC
Jacuí/MG - e-mail: fmjor31@gmail.com