O Instituto Paraíso Basquete está completando em 2020, cinco anos de existência. Se fosse um casamento entre equipe e torcedores era possível dizer que o relacionamento já dura o equivalente a uma Bodas de Madeira. Em meio a tantas lutas e sacrifícios, o desafio de agora é vencer o tempo de pandemia do coronavírus que neste ano, interrompeu os planos, as competições, mas não foi capaz de impedir que seus dirigentes e atletas continuem sonhando em dias melhores. “Mesmo com este período de desafios em que vivemos continuamos trabalhando e já planejando para que 2021 seja um ainda melhor”, descreve o treinador Lucas Alves, sem desanimar.
Lucas Alves, o Lupita, é o idealizador do projeto Instituto Paraíso Basquete. Amante e praticante do esporte, ele dedica o seu dia a dia em desenvolver ações para que a modalidade se desenvolva na cidade e tenha a participação de novos adeptos, para interagir com a “velha guarda” do basquetebol. A expectativa é fazer com que a modalidade continue ultrapassando gerações e mais do que isso continue sendo um canal para grandes aventuras e intensas emoções, enfim, uma realidade.
O treinador conta que o projeto renasceu em 2015 com a junção de ex-atletas com o intuito de trazer o basquete de volta ao cenário paraisense. “Tudo surgiu de uma forma diferente sem muito holofote, com um projeto de médio a longo prazos visando primeiro a estruturação do basquete como reacender a vontade de ex-atletas voltarem a ativa” relata Lucas Alves. A partir do primeiro passo vieram outras iniciativas como a compra de material, uniformes e sempre buscando parceiros privados para ajudar na temporada. “Desde o seu retorno o basquete tem sido custeado pelos atletas e iniciativa privada”, completa.
Ao longo desses cinco anos a equipe de basquete vem se superando e vencendo os mais diversos adversários, nas mais diversas esferas. “Evoluímos ano a ano, de maneiras diferentes, tanto dentro quanto fora de quadra. Estamos conquistando a confiança de apoiadores com um trabalho sério, responsável e transparente visando a melhoria e a manutenção do esporte na cidade”, avalia o treinador.
Mesmo sem ainda não ter obtido a conquista de um título de campeão, já são várias as vitórias expressivas e os resultados positivos obtidos de forma surpreendente. “Já são três vices campeonatos, sendo na LIDARP, na Copa Difusão, e no Torneio de Férias”, enumera o orgulhoso Lupita, valorizando cada resultado. Além de trazer de volta o Torneio Municipal de Basquete, para este ano de 2020 já estava sendo programada mais uma nova competição. “Estávamos começando a trabalhar na organização e realização de mais um torneio interno, o Primeiro Torneio de 3x3 que é a nova modalidade olímpica de basquete”. Com a pandemia as projeções, as competições, os treinos e movimentações dentro de quadra não puderam ser levadas adiante até o momento.
Ainda assim Lucas Alves não desiste e nem desanima. “Neste quinto ano de projeto o basquete vem alcançando metas incríveis, com dobrado número de praticantes na cidade”, cita. Ele também menciona a estruturação para o início de uma escolinha de base para a criançada. “E mesmo com este tempo de pandemia em que vivemos, estamos trabalhando em home office já planejando o ano de 2021 para que seja um ano ainda melhor”, anuncia.
“Para nós o basquete é uma paixão incondicional”, define. E confiante nas futuras vitórias e conquistas que estão por vir ele não deixa de sonhar e principalmente de continuar fazendo realizações sempre visando alcançar o maior número de adeptos. “Nosso maior sonho hoje é transformar o basquete na cidade em algo alto sustentável para que nunca mais acabe. Eu posso até ser passageiro, mas, o projeto tem que ficar e crescer a cada dia mais e atingir mais e mais pessoas”, finaliza Lucas Alves, o técnico da equipe.