Louis Pasteur, benfeitor da humanidade
Por: Redação | Categoria: Cultura | 05-09-2020 16:20 | 1542
Pasteur nasceu em 1822, num povoado do leste da França chamado Dole. O pai era curtidor e a mãe, filha de um jardineiro. Na adolescência, não gostava de estudar: preferia pintar quadros do rio que passava pelo curtume do pai e fazer suas pescarias. Tirou o título de bacharem em Letras, nas sem brilhantismo. Depois formou-se em Matemática e Ciências. Após lecionar Física e Química, chegou a diretor de Pesquisas da Escola Normal de Paris.
Pasteur estudo a fermentação do vinho, as doenças dos bichos-da-seda, a raiva e sua cura, e, de modo geral, todas as doenças contagiosas.
Assim, resolveu o caso dos vinicultores de Arbois, preocupados porque seus vinhos se estragavam. Pasteur descobriu que o problema era causado por um tipo especial de mic róbio, que deteriorava o vinho. A solução simples e eficiente encontrada por Pasteur é usada ainda hoje para a conservação de outros produtos, como o leite. Consistia em aquecer o vinho durante alguns minutos a uma temperatura entre 50 e 60 graus. O nome desse processo lembra o de seu inventor: pasteurização.
Deu-se também a Pasteur e a seus discípulos o desenvolvimento da esterilização dos instrumentos cirúrgicos por meio do calor. Esse procedimento tornou as cirurgias mais seguras contra as infecções.
Já na velhice, Pasteur passou a estudar, com seus colaboradores, doenças em animais e em homens. Das pesquisas resultou a descoberta de métodos de vacinação contra várias doenças graves, como a hidrofobia, tornando o ser humano imunizado, isto é, com possibilidade de contrair a doença.
Embora o inventor da vacina seja o médico inglês Edward Jenner, que a aplicava contra a varíola desde 1796, foi com os estudos de Pasteur que se introduziram técnicas seguras de fabricação e aplicação.
Devido a todos esses trabalhos, Pasteur tornou-se um dos maiores benfeitores da humanidade. Imagine se ele fosse vivo, com a tecnologia de hoje.
Pasteur morreu em 1895.