O Perdão é tema importante presente na religião, na filosofia, nas práticas terapêuticas e traz impactos diretos e profundos em nossa vida. A forma como lidamos com sentimentos de mágoa, rancor, vingança, tristeza e culpa, os pensamentos e comportamentos recorrentes e limitantes e até mesmo doenças que manifestamos estão na raiz das questões mal resolvidas com os outros e com nós mesmos. Por essa razão o Perdão é visto por muitos como um remédio que promove cura interior, da alma, da mente e do corpo físico.
Perdoando vamos nos purificando e eliminando qualquer espécie de nó, amarra ou magoas que nos impede de evoluirmos. Ao perdoar, ocorre um encontro do eu aos níveis de Luz mais puros. Quando se trata de Luz sempre existe a pureza, a única forma que pode diferenciar este nível e a vibração e frequência que ela dissipa.
Perdoar não significa ESQUECER. Virar a página não significa esquecer. Em realidade, pedir a alguém para esquecer é o mesmo que pedir um sacrifício de auto-amputação. Esquecer um evento do passado é exigir esquecer uma parte de quem somos. O perdão ajuda a memória a curar-se. Perdoar não é negar o que aconteceu. A negação é como uma parede que construímos para evitarmos a dor e todas as emoções que nos deprimem. Perdoar é muito mais que um ato de Vontade. Quando alguém nos magoa, a nossa primeira linha de defesa é negar o que nos está a acontecer. Quando há o julgamento, não existe perdão, perdoar e algo que nos liberta de julgamentos.
Utilize o processo de meditação profunda para lhe guiar pelo caminho do PERDÃO. Pois, a questão básica é simples: porque temos que perdoar quem nos faz mal? Porque enquanto não o fizermos iremos carregar em nós o peso do ofensor. Só estaremos livres a partir do momento em que o perdão é sentido a partir do coração. Então: utilize em forma de mantra as seguintes palavras:
Sinto muito,
Me perdoo,
Eu te Amo e,
Sou Grata.
Profa. Dra. Mirela M. Waldemarin Cabral
Biomédica
Especialista em Terapias Alternativas (Holísticas)
Mestre em Microbiologia
Doutora em Ciências