NOITE FELIZ

A música e o presépio

Por: Redação | Categoria: Cultura | 09-11-2020 08:20 | 978
Foto: Reprodução

Ainda hoje, “Noite Feliz” é uma das músicas natalinas mais cantadas no mundo inteiro. É a mais bela e comovente canção de Natal que conheço. Toca meu coração desde a meninice nas aulas de catecismo nas manhãs de domingo.

A história dessa música iniciou-se em 23 de dezembro de 1818. Quando soube que ratos haviam destruído o órgão da paróquia de São Nicolau, em Obendorf, na Áustria, o padre Joseph Mohr entrou em desespero. “Como celebrar a tradicional Missa do Galo sem música?” Para não decepcionar os fiéis, ele pediu ao amigo Franz Gruber, organista de Arnsdorf, que compusesse uma melodia para um texto que ele acabara de escrever, sobre como teria sido o nascimento de Jesus na humilde estrebaria de Belém.

Acompanhados apenas por um violão, Mohr e Gruber emocionaram a todos ao cantar pela primeira vez aquela que viria a ser conhecida como a mais popular cantiga natalina de todos os tempos – batizada, no Brasil, como “Noite Feliz”.

Quase um século depois (24/12/1914), a canção escrita por Mohr tornou-se responsável por um inusitado cessar-fogo durante a Primeira Guerra Mundial. Na véspera do Natal daquele ano, soldados entrincheirados começaram ouvir a música “Noite Feliz”. Em seguida, o alto comando propôs o que parecia impossível: “Nós não atiramos; vocês também não”. E o milagre aconteceu. Durante seis dias Ingleses e Alemães celebraram apenas o Natal.

Na foto vemos o presépio de minha coleção.
Sebastião Pimenta.
Cronista – Historiador