TRÁFICO

Irmãos são presos pela Polícia Civil após investigações em Paraíso e Ribeirão

Dupla residia em Ribeirão Preto, mas trazia drogas a Paraíso para ser comercializada
Por: Redação | Categoria: Polícia | 10-11-2020 09:26 | 1996
Foto: Reprodução

Dois irmãos, e a companheira de um deles, todos suspeitos de envolvimento com o comércio ilícito de entorpecentes em São Sebastião do Paraíso, foram presos sábado (7/11) em operação desencadeada pela Polícia Civil em parceria com o canil da Guarda Municipal e a Polícia Civil do Estado de São Paulo. Foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão, sendo dois em Paraíso e três em Ribeirão Preto (SP).

Conforme informações da PC, a ação ocorreu no curso de investigação para a apuração da prática do crime de tráfico de drogas por parte de dois irmãos. Eles residem em Ribeirão Preto, mas, todo final de semana, se deslocavam até São Sebastião do Paraíso, onde comercializavam cocaína na casa em que mora a mãe deles.

Em Paraíso, foram apreendidas porções de cocaína embaladas em sacos plásticos e em balão de festa, além de dois veículos de alto padrão, aparelhos celulares, cadernos de anotações, um binóculo, entre outros objetos que destoavam do padrão financeiro dos envolvidos.

Durante o cumprimento dos mandados nas residências em Ribeirão Preto, foram localizados vidros grandes contendo éter e acetona, diversos saquinhos plásticos, balões da mesma cor dos que envolviam as drogas localizadas em São Sebastião do Paraíso, balança de precisão e três liquidificadores grandes. Também foi encontrada vasta documentação referente a imóveis e móveis, supostamente de propriedade dos investigados, que, de acordo com os levantamentos da equipe, não exercem atividade remunerada declarada.

Segundo o delegado Tiago Bordini, responsável pela operação policial, “foi mais um duro golpe contra o tráfico de drogas em São Sebastião do Paraíso”. O delegado regional Fernando Bettio, que coordenou as diligências em Ribeirão Preto, acrescentou que “as investigações continuam no intuito de descapitalizar os autores, que ganhavam muito dinheiro com o tráfico de drogas”.