PREFEITO

Marcelo de Morais: “Nós queremos estar mais próximos do cidadão”

“Nesses próximos 200 anos que vamos viver, quatro deles eu vou contribuir para se fazer uma Prefeitura próxima do povo. Esqueceu-se um pouco do cidadão, e uma cidade é feita por ele”
Por: João Oliveira | Categoria: Política | 21-12-2020 09:57 | 1472
Foto: Reprodução

O prefeito eleito, Marcelo de Morais, diplomado quinta (17/12), em entrevista ao Jornal do Sudoeste falou sobre seus planos para o início de seu mandato e adiantou uma série de metas que pretende cumprir logo no seu primeiro ano de gestão, entre elas a construção de um Ambulatório que possa dar fluxo à Saúde do município, a construção de abrigo de animais, além da desburocratização dos serviços da Prefeitura. Também outros serviços de obras públicas como o asfaltamento de ruas de Guardinha e Termópolis, interligação dos bairros São Sebastião e São Judas ao Mediterranèe e Califórnia Garden, a fim de desafogar o trânsito no município, e um plano de arborização para a cidade. 

Eleito com 18.179 votos, Morais destacou que foi com surpresa que recebeu o resultado das eleições. Segundo ele, havia a esperança de vencê-las, mas não com uma diferença de votos tão grande. “Vimos que a vontade popular era muito evidente. Tanto eu quanto o Daniel, começamos a nos mobilizar para já começar fazer algumas coisas funcionarem logo no início de nosso mandato. A eleição não terminou para mim, estou no mesmo ritmo para poder tomar as decisões junto ao meu vice do que vai ser bom para o município e, consequentemente, retribuir essa confiança que as pessoas depositaram em nós. A esperança está movendo todo mundo”, destacou.

Marcelo não parou desde o resultado das eleições, conforme conta, já esteve em cidades como Cravinhos, Serrana, Ribeirão Preto, Passos, entre outras a fim de conhecer modelos de gestão que possam ser aplicados em Paraíso. “Eu e o vice-prefeito, o Daniel Tales, queremos fazer as coisas funcionarem em Paraíso, e não trabalhar a esperança do povo somente na época de campanha eleitoral. Se a população confiou em nós, temos que agir e fazer o que precisa ser feito. Estamos fazendo contatos, algumas visitas para conhecer serviços que já funcionam nas cidades da região, porque ninguém inventa a roda. De repente, lá para frente, poderá surgir alguma ideia que parta da gente, mas existem muitos modelos que funcionam em cidades inteligentes próximas a nossa e queremos aplicar isto em Paraíso”, aponta.

METAS, DESAFIOS E PREOCUPAÇÕES
Marcelo de Morais destaca que sua intenção, logo no primeiro ano é dar prioridade a algumas metas para que a população possa perceber que é possível o poder público realizar um mandato participativo e com ações perceptivas. Ele destaca ainda que pretende estar mais próximo da população, para que possa estar diretamente em contato com o povo e sentir a realidade dos problemas.

A primeira prioridade, conforme destaca, é a construção de um Ambulatório que possa atender a várias especialidades que hoje não permitem que a Saúde no município tenha fluxo, gerando uma demanda reprimida muito grande. Outra meta, que deve ser prioridade, é a construção de um abrigo de animais, além da desburocratização dos serviços da Prefeitura por meio de um sistema eletrônico onde o cidadão possa ter acesso a tudo o que ele precisar.

“Nesse primeiro ano de mandato, pretendemos atingir algumas metas, entre elas calçar todas as ruas que faltam em  Guardinha e Termópolis, focar na inauguração do Grupo ABC em Paraíso, fazer interligação dos bairros São Sebastião e São Judas com o Mediterranèe e Califórnia Garden, desburocratizar a Prefeitura por completo, fazer com que o cidadão consiga entrar no site da Prefeitura e emitir todos os serviços que ele precisar, e também construir um Ambulatório próximo a UPA, esta é a principal meta junto com o abrigo dos animais”.

Todavia, os desafios são muitos, entre eles lidar com o cancelamento de dívidas de gestões anteriores, que de acordo com Morais chega a algo em torno de R$ 30 milhões. “Não sabemos quantas pessoas vão ajuizar ações contra o município, com isso os precatórios devem aumentar. Hoje, esta dívida é de R$ 4,5 milhões. Ao mesmo tempo, temos o desafio de se fazer uma folha dentro da realidade e, também reestruturar o INPAR. São as metas para primeiro ano. Para o final do ano, queremos tirar da gaveta o plano de Cargos e Carreira dos Servidores, tanto magistério, quando da Guarda e do geral. Faremos um mandato participativo, ouvindo as pessoas, estando perto delas. E acredito que vamos conseguir”, acrescenta.

Hoje, conforme aponta Marcelo de Morais, a dívida fundada chega a quase R$ 30 milhões, e a flutuante, que precisa ser paga mais rapidamente, deve fechar entre 15 e 20 milhões de reais, uma vez que está havendo cancelamentos de 2014, 2015 e 2016. “São quase R$ 30 milhões de dívidas canceladas. Com esse cancelamento, a tendência são os precatórios subirem. Somando esses números, falamos de uma dívida em torno de R$ 75 milhões, porém, com esses cancelamentos, a atual gestão deve fechar com uma dívida em torno de R$ 45 milhões, do contrário estaríamos pegando uma dívida ainda maior que a atual gestão pegou”, aponta.

Morais ressalta ainda que existem outras situações que já o preocupa para início de mandato, entre elas o assoreamento da estrada da Guardinha. “A forma como foi feito o asfalto, se não houver uma intervenção urgente, esses barrancos ao longo daquela via vão engolir o asfalto. Há também a Avenida João Pereira, onde existe uma grota muito profunda e a água da chuva desce muito forte, é questão de tempo até aquele asfalto ser levado pela enxurrada”, aponta.

Há ainda a questão da licitação do transporte público, que ele deve tentar resolver assim que assumir a cadeira do Executivo Municipal. “Vou pedir para os servidores responsáveis priorizarem esta questão, precisamos fornecer um serviço de qualidade no município. Precisamos resolver a questão da Rodoviária, que está abandonada. Há muito a ser feito. A Praça de Esportes Monsenhor Mancini está na escuridão, não tem acessibilidade. São situações que temos de resolver logo e mostrar para a população paraisense que queremos cuidar de São Sebastião do Paraíso da forma que todos querem que façamos. Quero criar módulos de esporte nos bairros, para popularizar a prática esportiva e ocupar os espaços públicos em parceria com a Calafiori, a Libertas, e de repente utilizar essa mão de obra que existe nas faculdades por meio de estágios”, pondera.

SAÚDE
Sobre a Saúde no município, o prefeito eleito destaca que esta avançou em alguns pontos, e regrediu em outras, e que o maior desafio é resolver o problema que existe hoje com o Ambulatório Municipal. “Não temos especialistas, é preciso colocar paciente em carro e levar para fora, é um desafio e estamos, inclusive, já trabalhando nisso. Precisamos dar uma estruturada interna da UPA, instrumentalizar as USFs para que os médicos e enfermeiros consigam fazer o seu trabalho. Queremos a UPA atendendo corretamente e no ápice do seu atendimento, assim como o Ambulatório, que precisa ter os especialistas atendendo em sua capacidade máxima. Com isso, a Santa Casa passa a ser nossa referência para alta complexidade e é desafogada em muitas questões”, ressalta.

EDUCAÇÃO
Logo para o início do mandato, Marcelo de Morais destaca que pretende criar um abono para os professores com o novo Fundeb, para que esses profissionais possam investir em capacitação. Segundo ressalta, com a pandemia da Covid-19, ficou claro que muitos professores têm algumas dificuldades com tecnologias e é preciso que se invista em capacitação. “Já estou fazendo os estudos em cima deste novo Fundeb. Quero de fato valorizar o professor, sem conversa fiada de político que fica falando que vai valorizar o professor e nunca valoriza. Quero fazer cursos de capacitação para esses profissionais por módulos, da Educação Infantil ao Fundamental 1 e 2. Independente do nome do novo secretário para esta pasta, o prefeito vai estar muito próximo da Educação”.

Outra preocupação para o setor, é a construção de três novas creches até o final do seu mandato, a fim de zerar a demanda reprimida que existe atualmente. “Minha grande sacada é fazer gestão, parar de gastar errado, gastar duplicado em várias situações e fazer uma máquina pública eficiente, uma Prefeitura sem papel, com tramites que sejam todos online. Quero estar muito próximo das pessoas, sentir o problema na rua e ter a condição de resolver esses problemas. Eu quero estar nas escolas, quero vivenciar o problema que aquela diretora está passando ali, que os professores estão passando. Estou muito focado em realmente fazer uma Educação valorizando os profissionais da educação: com essa pandemia, ficou claro que não tem como as pessoas imaginarem algum dia substituir professor”, aponta.

O maior desafio na Educação, atualmente, segundo destaca o prefeito eleito, é fazer com que todo mundo tenha a mesma linguagem. “Não podemos ter um modelo de gestão em que cada escola faz de um jeito, é preciso que haja comunicação entre a rede, e a partir do momento que ocorre essa comunicação a gente percebe exatamente onde atacar para resolver problemas pontuais. Nós temos problemas de infraestrutura em algumas escolas, precisamos melhorar a acessibilidade do transporte coletivo para esses alunos chegarem até a escola e, ao mesmo tempo, fazer com que as pessoas se motivem mais. É possível a gente motivar as pessoas, principalmente os profissionais da educação para que a gente consiga ter professores com menos problemas de saúde dentro da sala de aula”, afirma.

Em relação à volta às aulas, Morais ressalta que isto é preciso, mas que antes, independentemente de quando vai acontecer, é necessário que haja protocolos que garantam a segurança do aluno e do professor. Ressalta a necessidade de envolvimen-to de toda a comunidade. “Hoje não existe um protocolo, se existe foi feito entre quatro paredes e sem participação popular. Atualmente, já existe um protocolo montado pela Rede Particular e, assim que tomarmos posse, vou reunir-me com a equipe da Secretaria Municipal de Educação para que possamos criar esses protocolos juntos com a Rede Particular e Rede Pública de Ensino e traçar metas para a volta às aulas. Não podemos fugir desse assunto e não podemos continuar do jeito que está. Voltar às aulas sim, mas com segurança”, enfatiza.

SEGURANÇA PÚBLICA, TRÂNSITO, TRANSPORTE E DEFESA CIVIL
Marcelo ressalta que em Paraíso há um trânsito que precisa ser desafogado, e o primeiro desafio é fazer uma ligação dos bairros São Judas, Acácias, Veneza, Santa Tereza, Diamantina, São Sebastião e saída da Igreja da Noca, com a avenida Dárcio Cantieri. “Se conseguirmos fazer isso, resolvemos alguns problemas que existem nos cruzamentos da Oliveira Rezende com a Avenida Brasil, Delfim Moreira, e Placidino Brigagão, locais que em horário de pico o trânsito fica travado. A partir do momento que você dá acessibilidade às pessoas por outros pontos, resolve-se o problema desse fluxo na região central. Precisamos também pensar em uma forma de acesso do bairro Rosentina com a parte de cima da cidade, que não existe. As pessoas ficam ali esperando muito tempo para cruzar a Oliveira Rezende. Ao mesmo tempo, há também gargalos na Santa Luzia com a Wenceslau Braz, e alguns entroncamentos no centro que também precisamos resolver, principalmente na Pimenta de Pádua com a Geraldo Marcolini, que em horário de pico o trânsito fica travado”, acrescenta.

Outro ponto a ser melhorado é o estacionamento no centro da cidade e a atuação da Guarda Civil Municipal. “Precisamos rever a questão da área azul, de repente implantar uma área azul voluntariada para que este recurso possa ser destinado a alguma ação social do município, mas que as pessoas tenham condições de ter acessibilidade ao centro da cidade para resolver seus problemas. A Guarda Municipal precisa criar uma identidade, ela está dividida e precisamos da união de todos, senão quem perde é todo mundo. Pode ser que cada um pense diferente do outro, mas eles precisam entender que a GM é única, e tem que ser direcionada para que o trabalho que as pessoas esperam dela seja realizado”.

Sobre a vigilância dos Postos Patrimoniais, Morais ressalta que existe um projeto para o segundo ano de mandato, que é o Olho Vivo, um sistema de monitoramento das avenidas, do trânsito e dos patrimônios. Ele destaca ainda que a gestão também estará focada em promover a educação no trânsito. “É um trabalho muito árduo, mas de vagar vamos conseguindo implantar aquilo que a gente quer para a cidade. Paraíso está precisando de uma educação no trânsito, e vamos trabalhar muito em cima disso”.

ESPORTE E LAZER
A busca por promover o Esporte e Lazer na cidade é também um dos grandes objetivos da gestão de Marcelo de Morais. De acordo com ele, hoje não existe esporte no município. “Colocarei dois profissionais nesta área, que é o Daniel Naves e o Olavo Martins, para fazer um trabalho desde a atenção básica até o alto nível. Quero fazer polos esportivos nos bairros com as estruturas que temos e, ao mesmo tempo, fazer com o complexo do Centro Olímpico se torne referência. Lá está abandonado. Se as pessoas não cuidarem do nosso patrimônio, daqui a pouco não teremos mais nada e vai começar a ficar sucateado, como está o Centro Social Urbano I e II, a Rodoviária, o Campão. Acredito que o caminho é fomentar o esporte nos bairros”, avalia.

Outra questão séria e que será trabalhada na sua gestão é a conduta do SESC para com o município. “Se o SESC não começar a construir até julho, entrarei judicialmente para requerer a área. Eles estão em Paraíso há 18 anos, e há 18 anos estão enganando o cidadão, no meu mandato não vai ter isso. Ou eles fazem o que vieram para fazer ou somem daqui. Já destruíram a Praça de Esportes Castelo Branco inteira, então tem que começar a construir. Quando foi aprovada a lei que transfere a área para o SESC, coloquei uma emenda que se dentro de dois anos não começassem a construir essa área iria voltar para o município. O atual prefeito prorrogou esse prazo por decreto, mas eu já estou anunciando: se o SESC não começar a construir em julho, entraremos judicialmente contra eles requerendo esta área. Depois, faremos o trabalho que precisa ser feito ali de revitalização, construir novamente, não tem problema nenhum, mas eles não vão enganar a população por mais 18 anos: ou fazem ou fazem”, afirma.

CULTURA
Conforme Morais, a cultura em Paraíso não pode ficar somente na Congada, muito embora esta seja o carro-chefe no nosso município. “Precisamos incentivar outras formas de cultura também, como os encontros de Companhia dos Santos Reis, Festivais de Músicas, Teatro. Precisamos criar uma pasta mais próxima das pessoas. Nesta reforma administrativa que vamos fazer, vamos tirar a Cultura da pasta do Esporte e linca-la à Educação, porque queremos trabalhar muito a questão cultural dentro das escolas”, acrescenta.

Hoje, conforme aponta Marcelo, não existe um calendário mensal de eventos. “É o que queremos fazer pensando na volta das atividades a partir de julho. No próximo ano comemoramos 200 anos. É torcer para que a vacina chegue logo e possamos comemorar nos meses de agosto, setembro e outubro o aniversário de 200 anos de Paraíso. Com muitas obras, realizações, desburocratizar a Prefeitura e fazer as pessoas acreditarem que é possível fazer política de qualidade para o cidadão. Promover alguns eventos para fomentar o turismo, e fazer com que as pessoas conheçam a nossa cidade, e fomentar, também, o turismo rural, onde há muitos lugares bonitos, inclusive com cachoeiras que nem as pessoas de Paraíso conhecem. Teremos muito trabalho”, destaca.

ECONOMIA
Morais ressalta ainda que é preciso que haja a desburocratização do serviço público para fazer com que a construção civil funcione por si só, que os escritórios de contabilidade tenham acesso facilitado dentro da Prefeitura, além de outras questões que possam fazer a economia ter fluxo e gerar emprego e renda no município.

“Esse é o nosso papel. Acredito que a vinda do Grupo ABC vai mostrar para as pessoas que queremos abrir a cidade para que mais empresas venham para cá. Queremos dar condições para que as pessoas invistam na nossa cidade. Conversei com um empreendedor do nosso município essa semana, que quer investir em nossa cidade, mas sente que existe uma trava por parte do Poder Público. Diante disto, quero desenvolver uma ação muito próxima do servidor, para que esses serviços cheguem mais rápido ao cidadão e, consequentemente, consigamos fomentar a economia por si só”.

AÇÃO SOCIAL
Marcelo chama a atenção para os índices de pobreza no município de São Sebastião do Paraíso, que mostram que a cidade, segundo ele, não é uma Suíça conforme diversos governos que passaram pela Prefeitura tentaram mostrar. Ele ressalta que hoje são 700 famílias classificadas como extrema pobreza e 1.800 na faixa da pobreza.

“Ter 2.500 famílias na faixa da pobreza e extrema pobreza é muito preocupante. Precisamos colocar uma assistência social mais próxima do cidadão. Ao mesmo tempo, vejo a possibilidade de organizar na cidade àqueles que fazem trabalhos sociais, e que são muitos. Mas são pessoas que estão sem direcionamento, e precisamos dessa organização para que todas as famílias sejam ajudadas. Eu gostaria de reunir essas pessoas e colocar a ação social em favor delas e que fazem um trabalho muito bonito no município”, ressalta.

Marcelo diz que logo no começo do mandato irá buscar fomentar isso, para que se consiga fazer tudo o que se pretende e ter condições de diminuir esses números. “São números inadmissíveis. Temos mais de sete mil pessoas passando fome. Não podemos aceitar isso. Temos que resolver problemas pontuais que existem na nossa cidade e que muitos gestores se omitiram, mas eu não vou me omitir”, afirma.

Em relação às pessoas em situação de rua, Morais diz que será um trabalho social feito de caso a caso “Aquele que é de outra cidade e precisa seguir seu caminho, vamos encaminhá-lo nem que para isso precisemos pegar o carro da ação social, colocar combustível e levar esse cidadão. Queremos tirar esse cidadão da rua e dar dignidade para ele”, acrescenta.

200 ANOS DE PARAÍSO
Marcelo de Morais destaca que a população mostrou nas urnas que para os próximos 200 anos quer que o Poder Público esteja mais próximo dela. “São 200 anos de história, cultura, construções, e a gente está esquecendo do cidadão. O político se preocupa de colocar uma Arena Olímpica na cidade, mas não se preocupa em colocar o cidadão para utilizar esse espaço. O político se preocupa em trazer o SESC, mas este fica aí 18 anos e nada. Não se está pensando no cidadão. Nesses próximos 200 anos que vamos viver, quatro deles eu vou contribuir para se fazer uma Prefeitura próxima do povo. Esqueceu-se um pouco do cidadão, e uma cidade é feita por ele, e faremos um serviço público que chegue ao paraisense”, ressalta.

Morais destaca ainda que foi eleita uma Câmara que compactua da sua visão, a de estar mais próxima do cidadão, e foi o que ele fez na sua gestão enquanto vereador ao criar a TV Câmara e tornar possível o acesso da população às sessões legislativas sem que esta precisasse estar presente na plateia do auditório. “Acredito que chegou a hora de reconhecemos tudo o que foi feito para trás, mas que também temos que cuidar das pessoas. Nós temos muita gente doente, e que não tem acesso à saúde, muita gente parada que poderia estar desenvolvendo uma prática esportiva, temos os distritos de Guardinha e Termópolis abandonados que precisam ser revitalizados; temos a zona rural que não tem uma organização para o recolhimento do lixo. Temos que fazer uma administração mais próxima do cidadão”.

E para isso, segundo aponta o prefeito eleito, o caminho é mostrar que junto ao servidor público é possível resgatar muita coisa em nossa cidade. “Fazendo um planejamento para os próximos 50 anos, 10% eu quero contribuir para com o cidadão, cuidar das pessoas, acaricia-las respeita-las. As pessoas precisam ter dignidade. Eu quero estar mais próximo do cidadão, de forma humana, respeitosa. Esse é o nosso grande desafio e vamos conseguir. Paraíso vai funcionar”, finaliza.