Para viver mais, valer a pena, alguma serventia deve ter, como exemplo dar testemunho de fatos ou de pessoas que ficaram desconhecidas ou esquecidas. Gosto de relatar as pessoas, a evolução da cidade, de suas ruas, logradouros e costumes de nosso povo.
Quanto à tecnologia, deixo para os jovens e aprendo com eles.
Era comum na época o que poderíamos chamar de correspondência fotográfica feita por intermédio de cartões postais, que tanto poderia ser motivos artísticos, como ilustrações fotográficas das cidades.
A curiosidade era que tais mensagens iam abertas, ou seja, não estavam protegidas por envelope algum: na frente a foto, no verso, o recado. Mesmo a correspondência amorosa ia por esse sistema. Talvez, a despreocupação não era levado em conta pelo grande número de semi, ou mesmo analfabetos que existiam na época.
Na foto 1 vemos um cartão postal de Paris ao casal Pedro Marinho e Maria. O detalhe é que essa foto é colorida a mão.
Foto 2 – nessa casa passei minha infância. Ainda hoje está localizada na rua Dr. Placidino, região central de Paraíso.
Notem o detalhe: a porta à esquerda da casa é de madeira toda esculpida a canivete. Hoje transformada em peça de decoração, como mostra a foto 3.
Foto 4 – presumo que seja a casa onde morou Dr. José Souza Soares – Rua Pinto Ribeiro com a Soares Neto, hoje um terreno vago.
Todas as fotos apresentadas são do início do Século XX.
Sebastião Pimenta Filho
Cronista, Historiador