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Bom dia, natureza (II)

Por: Fernando de Miranda Jorge | Categoria: Cultura | 27-01-2021 00:22 | 462
Foto: Reprodução

Aqueles que contemplam a beleza da terra encontram reservas de força enquanto a vida durar. “Quando as aves falam com as pedras e as rãs com as águas – é de poesia que estão falando”. (Manuel de Barros)

O meu bom dia de hoje, de agora, refletindo sobre o estado pandêmico, vai para onde estou: Pontal de Escarpas – Capitólio – Minas Gerais. Os dias aqui, ainda que sejam duros e desanimadores lá, bem pra lá, longe daqui, não podem suprimir a beleza da natureza que independe do humor e da atividade humana.

Bom dia, natureza! Estou curtindo você, com força. O grande rio, ‘Rio Grande’, os cânions, a vegetação natural colorindo a paisagem em diversos tons de verde, a serenidade dos pássaros diversos, a intensidade do estado de espírito que nos enleva, os morros e montes, bonitas residências. Mas... lá fora, que época difícil... 2020, 2021! Fase tempestuosa, trevosa, sombria. Corona-vírus, dúvidas e mais dúvidas, tempos nunca vistos.

Vai passar é o que escutamos. É. A vacina acabou de chegar para o bem de todos. A natureza não faz nada em vão. Cada dia ela produz o suficiente para nossa carência. Ela faz o ser humano feliz e bom. É triste pensar que a natureza fala e que o gênero não a ouve (Victor Hugo – Romancista e Poeta).

Melhor ficar com um ditado latino-americano ou provérbio indígena (?): Somente quando a última árvore for cortada, o último peixe pescado, poluído o último rio, que as pessoas vão perceber que não podem comer dinheiro.

Fernando de Miranda Jorge
Acadêmico Correspondente da APC
Jacuí/MG – e-mail: fmjor31@gmail.com