O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (Democratas/MG), conduziu, nesta terça-feira (9), a primeira Reunião de Líderes sob sua gestão. A pandemia foi uma tônica do encontro que se deu de forma remota. O presidente do Senado afirmou que a assistência social foi o tema principal da reunião e que os líderes concordam que é urgente o socorro da camada mais vulnerável da população atingida pela pandemia.
“O colégio de líderes é unânime em reconhecer que é urgente e necessário um auxílio social a fim de socorrer os mais vulneráveis. Aproveitando o bom momento com o governo federal, vou levar esse sentimento de todo o colegiado, que é de sensibilidade humana, de apoio aos mais vulneráveis, ao ministro Paulo Guedes. Há ideias e formas para esse socorro, seja a reedição do auxílio emergencial, seja a criação de um mecanismo análogo”, explicou Pacheco.
Outro assunto, a respeito do qual há consenso no colegiado, é a urgência na instalação da Comissão Mista de Orçamento (CMO), que estava inicialmente prevista para esta terça-feira e que, em decorrência do luto oficial de 24 horas, decretado em homenagem ao falecimento do senador José Maranhão (MDB-PB), ficou para a manhã desta quarta-feira (10), às 10h.
Também foi tema da reunião a instalação das comissões permanentes da Casa. O presidente Rodrigo Pacheco combinou com os líderes que a instalação das comissões temáticas só vai acontecer depois do Carnaval.
Pacheco explicou ainda que, devido à pandemia, o funcionamento de todo o Senado Federal será mantido de forma semipresencial. “Recomendamos que senadores e senadoras com mais de 60 anos e ou que apresentem comorbidades, permaneçam em suas casas ou locais de trabalho, participando das discussões e das votações de forma remota. O mais importante, neste momento, é seguir à risca as recomendações da saúde sanitária”.
Ontem, com a morte do decano José Maranhão, aos 87 anos, o Senado registrou a segunda vítima fatal da Covid-19. Em outubro, o senador fluminense Arolde de Oliveira, 83 anos, também faleceu, vítima de complicações decorrentes da Covid-19 que, no Brasil, já levou 232 mil brasileiros à morte e permanece ceifando mais de 1000 vidas a cada 24 horas.