Para o que deveria denominar-se a arte ou a ciência da organização, direção, administração (de Nações, Estados Federativos) e "Municípios", é outra a realidade. O que acontece hoje nas cidades, quando o concorrente para eleições municipais não é o favorito para os detentores do poder, e vence categoricamente, honestamente, conforme a vontade da opinião pública, pensando em mudanças, os perde-dores fecham os olhos absurdamente. Esquecem-se de que a disputa se encerrou lá na apuração das urnas.
Por que então não se alinham com os vitoriosos para o bem do município? O matemático e teórico político, filósofo inglês Thomas Hob-bes - do século XVII, filosofava: "Política são meios adequados à obtenção de qualquer vantagem". Já o filósofo grego Aristóteles, durante o período clássico na Grécia antiga, assegurava que o homem é um animal político: fala ou faz política.
É impressionante como alguns cidadãos mudam sua personalidade política, quando em cargo eletivo ou não. Quando deveriam ser apenas candidatos de partidos e projetos diferentes, em disputa democrática e sadia, transformam-se em inimigos, para o subdesenvolvimento e evolução de sua cidade.
Deixem a primeira mulher eleita na história do município governar sem empeiticar! Disputas, desentendimentos, litígios, querelas, contendas só daqui a quatro anos.
Abram seus olhos, líderes opositores e vereadores, que conquistaram cadeiras novas ou antigas, cumpram o juramento solene que proferiram na oportunidade de suas posses: "Tudo faremos para o bem de nossa cidade"...
Copiem, imitem, criem, desenvolvam outros projetos iguais ou melhores do que os pontuais pretendidos pela gestora atual. Num passado recente, assim procediam líderes opositores de determinado município da nossa região, ao invés do agastamen-to, prejudicando a evolução da cidade e seu município.
É assim que se faz bem feito, para felicidade geral de toda população.
Fernando de Miranda Jorge
Acadêmico
Correspondente da APC
Jacuí/MG – e-mail: fmjor31@gmail.com