PRESERVAÇÃO CULTURAL QUEM

recorda suas pequenas histórias, conta também a grande história

Por: Redação | Categoria: Cultura | 13-03-2021 11:14 | 614
Foto: Reproduçao

A melhor educação é aquela que entra pelos olhos, ou seja, é um instrumento de “alfabetização cultural” que auxilia nós Paraisenses conhecer melhor o seu rincão natal. Sabe-se que a memória é a capacidade de reter os elementos do passado. Muitas vezes, os historiadores recorrem a testemunhos orais dos acontecimentos passados, mas só damos créditos quando são realmente confirmados. A fonte histórica rica é a voz direta dos atores de um tempo, que contam o que viram, ouviram e viveram.

Particularmente tenho essa metodologia que é a ego – história. Exemplificando, ouvi certa vez a avó de minha esposa contando que o Grupo Escolar Deputado Campos do Amaral, serviu de enfermaria para abrigar doentes da Gripe Espanhola, em 1918. Também que o Dr. José de Oliveira Brandão (Pai) foi a Monte Santo, dar atendimento aos doentes da gripe, apesar das péssimas condições das estradas na época.

Nelson Rodrigues, foi jornalista e o mais influente dramaturgo do Brasil. Em seus escritos fez observação sobre a Gripe Espanhola. Ele a chamava de “morte sem velório”. Igual nossos sofrimentos de agora, mas felizmente seremos todos vacinados brevemente.

Para ilustrar conhecimentos: O primeiro médico Paraisense e nosso conterrâneo foi Dr. Aramim de Almeida. E o José Cândido Pinto Ribeiro, um dos primeiros farmacêuticos. O fundador da Santa Casa foi o Major Angelo Calafiori. Foto: 1-2 – Prédio antigo da Santa Casa. Foto: 3 – Com. José Honório Vieira, foi provedor da Santa Casa, e família. E o corpo de enfermagem, em 1924.

Sebastião Pimenta Filho
Cronista – Historiador