Algumas pessoas "ouvem" a música, outras conseguem "senti-la", mas tem muitos que não se atentam a musicalidade como um processo curativo de doenças e principalmente para os males da "alma". Muitos não conseguem visualizar que a música é uma forma de proporcionar bem-estar que vai muito além de tratamentos. Com a musicoterapia é possível melhorar a autoestima, coordenação motora, deficiências e também tratar doenças. Ajuda a reduzir os sintomas da depressão em todas as idades, principalmente em pessoas diagnosticadas com problemas de comportamento e/ou emocionais, sendo considerada, uma boa opção para que se tenha um bom desenvolvimento e uma melhora e uma maior capacidade de aprendizagem.
A música age diretamente na região do cérebro que é responsável pelas emoções, gerando motivação e afetividade, além de aumentar a produção de endorfina, que uma é substância naturalmente produzida pelo corpo, que gera sensação de prazer. Isso acontece porque o cérebro responde de forma natural quando ouve uma canção, melhorando as habilidades de comunicação e interação. Tem sido uma prática, muito utilizada em escolas, hospitais, lar de idosos, por pessoas com necessidades especiais, na terceira idade e também durante a gravidez, para acalmar bebês, mas quando associada a um processo curativo, procure sempre a orientação de um musicoterapeuta. Os benefícios da música são duradouros, pois promove a ativação de diferentes áreas do cérebro, proporcionando uma melhora da comunicação entre elas. A música nos tira de hábitos mentais congelados e faz a mente se movimentar. Sendo muito provocativa e convidativa, nos faz entrar no mundo da comunicação; auxiliando na expressão corporal e mental, que ajudam na cura ou melhora de uma doença.
Profa. Dra. Mirela M. Waldemarin Cabral
Biomédica
Especialista em Terapias Alternativas (Holísticas)
Mestre em Microbiologia
Doutora em Ciências