DE VOLTA

Entre presos pela PM e foragidos que se entregaram, 7 estão de volta ao presídio

Por: Nelson Duarte | Categoria: Polícia | 01-06-2021 18:37 | 2955
Foto: Nelson Duarte/Jornal do Sudoeste

Dos 23 presos que fugiram na madrugada de domingo do Presídio em São Sebastião do Paraíso, quatro foram presos pela Polícia Militar e outros três se entregaram. A fuga possivelmente ocorreu por volta da uma da madrugada, e as circunstâncias estão sendo apuradas pelo Departamento Penitenciário de Minas Gerais (Depen-MG).

Uma equipe da Corregedoria da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) se deslocou para o município para avaliar possíveis desvios de conduta. A inteligência do Depen-MG também trabalha na apuração dos fatos.

Nesta terça-feira através de levantamentos feito por seu setor de Inteligência,  a Polícia Militar foi informada que três foragidos estavam em uma casa abandonada no bairro São Judas. O local foi cercado, e efetuadas as prisões de Akisson Junior Donizete Alves Silva, Estênio Donizete Valério da Silva e Junior Luiz Gomes.

Roberto Carlos Teixeira Santos foi preso pela PRV (Polícia Rodoviária) em Passos, segunda (31/5), quando também se apresentou no Presídio em Paraíso, Murilo Henrique de Souza Lima. Nesta terça se apresentou Delegacia de Polícia Civil, Bruno Fantacini Santana.

O tribunal do júri deveria se reunir nesta terça (1/6) no fórum de São Sebastião do Paraíso para o julgamento do réu Gustavo Henrique Cândido Rodrigues, um dos foragidos. Ele se apresentou de manhã no presídio, mas o júri foi adiado.

Gustavo responde pelo homicídio de Rodrigo Donizete da Silva no bairro Veneza, em São Sebastião do Paraíso, no dia 11 de janeiro de 2020.

A FUGA
A fuga do presídio segundo informações ocorreu quando foi serrado o cadeado de uma cela por volta da uma hora da madrugada de domingo, e em seguida os de outras quatro no Pavilhão 2. Os presos teriam ido para o pátio e em seguida fugiram por uma parede aos fundos do presídio, onde há uma horta de verduras. Para descer foi utilizada uma corda conhecida nos meios policiais como “tereza”.

Diligências continuam sendo feitas para a captura dos demais foragidos.