Cancelada
O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais, Rildo Domingos solicitou o cancelamento da audiência pública que iria tratar da questão da reforma da previdência. Justificou o pedido pelo motivo da ausência dos servidores que estavam trabalhando naquele momento que são os maiores interessados, embora estivessem representados por seu órgão de classe. Segundo ele a decisão irá afetar a vida do servidor para o resto da vida deles. O presidente da Câmara, Lisandro José Monteiro em respeito aos servidores públicos e em comum acordo com os demais participantes do encontro remarcou a audiência para este sábado,26, às 14 horas com a expectativa de que haja o comparecimento dos interessados.
Sobrevida
Durante a audiência tencionava-se debater as propostas de aumento de contribuição das duas partes para garantir a sobrevivência do INPAR. Por parte dos servidores o aumento de 3%, significa passar de 11% para 14%, e quanto que da parte patronal a elevação significa passar de 17% para 20%. Ainda assim será necessário um aporte extra para garantir que o déficit de arrecadação seja insuficiente para o pagamento das despesas. A chamada alíquota suplementar é para sustentar a vida do INPAR está em torno de R$ 400 mil. A folha de pagamento do instituto está em torno de R$1,4 milhão em valores líquidos.
Impopular
De acordo com o presidente do instituto, Claudio Quitonho, a realização da audiência pública para tratar das contribuições dos servidores é uma medida completamente impopular. Isso porque irá afetar o bolso dos servidores públicos municipais possivelmente com o aumento da contribuição sindical. Ele mais uma vez reforçou que o INPAR vem passando por um momento muito difícil e foi saqueado por muitos anos, ao ponto de chegar às condições financeiras em que se encontra. Atribui as causas às irresponsabilidades de gestores anteriores que passaram pelo comando do órgão. Expectativa agora é de um futuro novo com o trabalho de renovação que vem sendo feito.
Remarcada
Nesta semana começou a ser apreciado na Câmara Municipal de Paraíso, o projeto de lei que pretende transferir ao Município a responsabilidade pelos alunos hoje atendidos pela rede estadual de educação. A medida faz parte do projeto Mãos Dadas do Governo do Estado e abrange estudantes do 1º ao 5º anos do Ensino Fundamental. Para debater esse assunto, foi agendada audiência pública inicialmente marcada para a sexta-feira,25, às 15 horas. No entanto, diante da impossibilidade de participações alegadas pelos professores devido ao horário e do prefeito Marcelo Morais, a audiência foi reagendada para ocorrer na próxima quarta-feira, 30 de junho em horário a ser confirmado.
Federal
O vereador Vinício Scarano fez prestação de contas de sua ida a Brasília semana passada e da passagem por vários gabinetes, inclusive ministeriais encaminhando propostas e reivindicações em favor do município. Em dado momento de sua fala, o presidente Lisandro José Monteiro revelou ter ficado traumatizado de sua ida a capital federal, em 2019, quando o deputado federal Emidinho Madeira ofertou duas leitoas para os produtores rurais, e completou ter ido ao lugar errado. Luiz de Paula elogiou Vinício dizendo que ele tem perfil de deputado por conhecer bem Brasília e ter fácil acesso aos gabinetes. Vinício reconheceu o que muitos não admitem a falta de um representante da cidade na capital e disse que Carlos Melles enquanto presidente do Sebrae, faz muito mais pela cidade do que o parlamentar majoritário de Paraíso e região.
Pré-candidato
Empolgado com os elogios dos companheiros Vinício Scarano Pedroso disse ter recebido o convite para postular como possível candidato a deputado nas eleições do próximo ano. Não se sabe de qual água ele bebeu, mas está bem disposto a aceitar a proposta ao dizer que gosta de exercer esta função de despachante do povo e dos colegas seja em Brasília ou Belo Horizonte. Até o pleito do próximo ano ainda faltam praticamente 15 meses e até lá ainda há muita água para passar por debaixo da ponte. Há quem diga ser agora prematura as candidaturas nascidas neste momento, ao mesmo tempo em que há quem defenda que quem se organiza com calma colhe melhores resultados. É o tempo quem vai dizer quem está certo.
Saúde
Da ida do prefeito Marcelo Morais a Belo Horizonte nesta semana, juntamente com o procurador do município, Flávio Silva, foram obtidas boas respostas relacionadas a pasta da Saúde. Eles tiveram agenda com o secretário de estado da Saúde, Fábio Baccheretti, intermediada pelo deputado estadual Antônio Carlos Arantes. Na pauta a liberação de recursos pelo governo na ordem de R$ 20 milhões, herança de dívidas da gestão anterior de Minas. Também se falou na parceria com a Santa Casa e a implantação do posto de coleta de sangue no município que está em andamento. Por fim o município poderá receber veículos para serem utilizados na Saúde e outros recursos para o setor. É a chamada viagem produtiva.
Redução
A partir de 1º agosto, mais de 80% da população que possui algum serviço de tratamento de esgoto em Minas Gerais perceberá uma redução de até 15% no valor das suas faturas. Em média, os consumidores de água e esgoto da Copasa terão redução de 1,52% na conta, além da unificação geral da tarifa para o serviço de esgoto. A deliberação sobre a revisão tarifária da Copasa foi aprovada na última quinta-feira,24, em reunião extraordinária da Diretoria Colegiada da Arsae-MG, transmitida ao vivo no canal da agência no Youtube. Segundo o governador Romeu Zema a redução da conta de água vai amenizar os impactos econômicos da pandemia na vida dos mineiros.
Variações
A diminuição no valor final da fatura dependerá do volume consumido, do tipo de cliente (residencial, social, comercial, industrial e público) e do tipo de tratamento de esgoto utilizado. Na prática, um usuário residencial com água, coleta e tratamento de esgoto que consome até 5m³, por exemplo, deixa de pagar uma conta de R$ 36,04 e passa a pagar R$ 30,64, uma redução de 14,98%. Além de não ter o reajuste pela inflação, está havendo uma redução histórica nas contas. Outro ponto importante é a unificação da taxa de esgoto, com a redução do subsídio. Assim, faz-se a justiça tarifária. Esta revisão busca a menor tarifa possível desde que disponíveis recursos para que a Copasa possa operar e investir dentro do nível necessário para o Novo marco do Saneamento.