Era um triste final de tarde, de inverno.
Lá na curva de uma estrada, havia uma árvore sem folhas, e com os galhos todos secos.
Um pássaro solitário pousou em um daqueles galhos secos. Ele havia perdido seu ninho. Tinha um olhar de solidão e desilusão, pensativo olhava para a direita e para a esquerda, talvez à procura de algo, que lhe trouxesse, conforto e aquecimento para sua dor.
Lá, os capins também secaram, não havia campos verdejantes, nem árvores frondosas.
Aquele pássaro, não entendia, porque o destino o levara para aquele lugar. Suas asas encontravam-se fracas, e não conseguia voar.
O céu já estava escurecendo, e negras e pesadas nuvens, apareciam naquela noite, sem o brilho do luar, nem das estrelas. Ali tudo ficava mais fúnebre.
Chegou a noite. Era escura, de amargura. Com a chegada da noite, o frio aumentava muito, e o pássaro dentro de sua solidão e tristeza, parecia congelar-se ali, naquele galho seco.
Como tudo passa na vida, aquela noite fria e escura também passou.
Mas, o amanhecer, não trouxe o calor e o brilho do Sol!
Chovia e fazia muito frio! Naquele lugar, alguém encontrou o pássaro congelado e morto!
Sua vida encerrara ali!...
Marene Lizareli Paes