No período de sexta-feira (6) a domingo (8) o 2.º Pelotão do Corpo de Bombeiros em São Sebastião do Paraíso registrou 40 ocorrências. Seis foram de incêndios, e as que demandaram maior tempo de empenho dos bombeiros por terem atingido áreas de difícil acesso em terrenos irregulares, vegetação densa, e até mesmo em matas fechadas, conforme explica o sargento BM, Giovani.
Outro fato que trouxe maior dificuldade nos atendimentos foi o grande acúmulo de vegetação próxima aos imóveis e falta de aceiros adequados que “propiciaram que os incêndios se alastrassem para outras localidades”.
Os incêndios registrados atingiram as margens das rodovias BR 265, sentido Jacuí e Ribeirão Preto e a Rodovia MG 050, e no domingo (8/8) áreas rurais como o entorno do Morro do Baú e a estrada da Noca, com área de pastagem, matas nativas e bambuzais.
Outro incêndio ocorreu em área nos fundos do bairro Belvedere em ligação aos bairros São Francisco e João XXIII. Atingiu mata nativa, árvores de cerrado, eucaliptos e bambuzais.
Nas ocorrências da estrada da Noca e do bairro Belvedere bombeiros utilizaram duas viaturas, uma de salvamento e um caminhão autobomba tanque para conter as chamas e realizar a proteção das residências circunvizinhas. Foram mais de oito horas de empenho dos bombeiros e queimadas uma área aproximada de cem mil metros quadrados.
De acordo com levantamento realizado pelo 2º Pelotão BM, no mês de julho foram atendidas 85 ocorrências em geral de incêndios, enquanto no mesmo período do ano passado foram 78. O período de estiagem mais crítico ocorre normalmente entre os meses de agosto, setembro e outubro e consequentemente maior demanda de incêndios em áreas rurais.
O 2º Pelotão BM orienta principalmente aos produtores rurais para adotarem em suas propriedades a construção e manutenção de aceiros que auxiliam no combate aos incêndios. A construção de aceiros preventivos dentro e no limite das propriedades não requerem autorização legal, sendo o meio mais eficiente de impedir que o fogo ultrapasse, sendo importante e indispensável o monitoramento e a vigilância contínua da propriedade, explica o sargento Giovani.