Boa noite às autoridades que compõe a mesa, boa noite a todos.
Quero demonstrar minha gratidão pela oportunidade de neste momento poder me expressar pelas comemorações tão grandiosas desta noite.
Queremos elevar a nossa APC pelos 35 anos, idade da maturidade, onde nasceu, cresceu e procriou. Hoje são 36 filhos da sua experiência em 35 anos. Todos trazendo na bagagem seus talentos, ideias e ideais, buscando realização neste Templo de Cultura, uma casa com propósitos de florescer para a beleza do espírito e dos sentidos; ensejando mais graça à vida dos mais velhos, deleite estímulo aos adultos, expectativas e oportunidades para os jovens e firme esperança para a infância.
Penso ser um bom momento para enaltecer os 30 sócios fundadores, lá em 1986, alinhados com a força criativa de Olavo Borges carregada de encantamento pelo ideal da cultura, como um sol, gravitacionou os elementos afins, formando a Egrégora para a nova Estrela a reluzir, no Céu de Paraíso. Assim os pilares se formaram, sustentando e realizando a proposta como guardiã das manifestações culturais e artísticas.
Desde o seu nascimento houve a necessidade de eleger como um pai, ou uma mãe, alguém para a condução da família. Assim são escolhidos os Presidentes e diretoria, de tempos em tempos, para abraçar as funções, chegando aos objetivos da entidade. São heróicos membros que se prestam a assumir, esmerando-se em propostas elevadas com objetivo cultural em termos de conhecimento, arte e beleza, buscando alcançar o mais alto grau de satisfação dos componentes. Merecem salvas e gratidão os muitos presidentes e diretoria, por manterem “O fogo que alimenta, a chama sempre acesa, deste Templo de Cultura”, verso do Hino à Academia, de Eliana Mumic Ferreira.
Viva a nossa Academia Paraisense de Cultura! O que dá vida à Academia são os Acadêmicos, cada um carregando a bandeira que acredita e defende. Assim foi criada a APC e assim ela se sustenta.
Hoje é realmente um grande dia, muito especial pelas comemorações que carrega: 200 anos de São Sebastião do Paraíso.
Versos do poema: Paraíso Cidade Luz
Importa refletir com um sorriso.
Quantos já cantaram e cantarão,
Paraíso! O céu lhe protege e ilumina,
Cidade gerida pelo coração!...
Paraíso
De 1 em 1
De 10 em 10
De 100 em 100
Paraíso, 200 anos.
Quando seu povo
Vencido suas mazelas seus labores
Estiver a perceber,
A vitória prazenteira
Onde a conquista é o saber,
Terá o amor como meta
Para a vida florescer...
Teremos hoje uma profícua homenagem a Nelson Duarte:
Muitas homenagens você vem merecidamente recebendo. Pelo reconhecimento e qualidades de seu jornal, pelas conquistas familiares e cultural, pelas realizações como músico e cantor, pelo Grupo Paraíso em Seresta, um feito que está marcando uma época.
Nelsinho, pelo seu perfil de bom comunicador, sensível observador e emotiva memória se mostrou um exímio CONTADOR DE HISTÓRIAS, um reservatório de fatos ocorridos em São Sebastião do Paraíso, na intimidade com personagens marcantes, publicados na COLUNA TÚNEL DO TEMPO – Jornal A SEMENTE/APC.
Hoje nosso Nelson, irmão de alma e coração, querido por todos, agregando às comemorações do Bicentenário de Paraíso, receberá a COMENDA DO MÉRITO CULTURAL “DR. OLAVO BORGES”, 2021, criada em 2017 pela APC para premiação de trabalhos pioneiros e inovadores em qualquer área da cultura. Hoje você foi o escolhido! É a Lei, é a Evolução. É o coroamento alcançando os seres humanos. Parabéns Nelsinho!
Aos Irmãos de Almas:
ESTADO DE FELICIDADE
Vivemos um grande encontro
Amigos, irmãos na convivência do afeto.
O carinho, as palavras, a aceitação
Fazem brotar no âmago do ser
O que há de melhor na reserva do sentir.
Embrulhadas nas fragilidades,
Escondidas no medo de se expor
Tão ocultas do brilho de existir,
As dores evasivas
Aos poucos vão se expondo,
No apoio, convivência com afins,
Se mostrando na medida do possível,
Fortalecendo os pilares,
Construindo confiança
Na edificação própria do porvir!
Na liberdade de expressão,
Oportunidades são bênçãos, evolução é promessa!
No aqui e agora... não há que acreditar,
Em nenhuma autoridade, fora de si mesmo.
Para se chegar à consciência do merecer,
Abandonar a ilusão do medo.
Medo da própria independência, medo de Ser!
Meu Ser Maior é quem diz:
— Abraça o Amor e vai...
No amor somos irmãos,
O amor é a ferramenta
Que cria a arte e alimenta.
O seu poder criador
Opera o milagre agora
Amparado pelo espírito
Transforma, cura, sustenta
No declínio da ilusão
Guiado à partir de dentro
Nas vias do coração!
Todos ao meu redor são Anjos
A mostrar-me caminhos
Despertando aspectos escondidos,
Não compreendidos e negados ainda
O sentimento é Gratidão!
A oportunidade é Autoconhecimento!
A principal tarefa é Estar Livre!
Pela palavra – Paixão!
Paras as pessoas – Compreensão!
Para os animais – Compaixão!
Para a Natureza – Comunhão!!!
E veremos ainda o lançamento da “Clave do Tempo”, livro de Dalila Mirhib Cruvinel, nossa poetisa maior!
A Clave do Tempo,
Guarda segredos
E a chave
Para o mais profundo!
Vida que explode
Nas miríades do mundo!
Seleção das sementes,
Na Clave do Tempo,
Tentando encontrar,
Nos ciclos que brotam,
Alegria e beleza,
Para se contemplar.
No berço de beijos
Na linha do tempo,
Uma nota, a soar
Regando com lágrimas
Buscando esperanças
Para se sustentar!
E despontam as flores
Nas pétalas do sol
As letras germinam
Debulhando poemas
Nos livros que eclodem
Do infinito de Dalila.
Dalila é calor amorável, é luz é beleza,
Mulher das Mil e Uma Noites,
Mulher que faz inveja à própria Natureza!
Francisca Borges da Cunha Zanin – Membro Efetivo da APC