HISTORIADOR

Paraíso, um presente dos deuses

Por: Redação | Categoria: Cultura | 16-10-2021 00:34 | 400
Praça Comendador José Honório - 1882.  A primeira casa à esquerda é a mesma.  Repare as poças e lamas na rua.
Praça Comendador José Honório - 1882. A primeira casa à esquerda é a mesma. Repare as poças e lamas na rua. Foto: Reprodução

A história retrata bem o que estamos prestes a admirar. Vamos imaginar que você está numa praia olhando o mar: Vê as ondas e sua espuma.

Mas será isso o oceano?

Não. Nele, aquilo que não está visível é o que conta. Correntes submarinas provocam redemoinhos, o fundo do mar cheio de criaturas, marés vêm e vão, trazendo e levando coisas.

A história cabe como uma luva nessa imagem.

Olhando fotos encobre um mundo invisível de personagens anônimas que tiveram seus sonhos, alegrias e tristezas em suas lutas diárias que ajudam a compreender o passado.

Essas fotos convidam você leitor, a mergulhar nesse mar de histórias.

Ele assistiu a passagem do século
Ele nasceu em 20 de março de 1893. Filho de Manoel Inácio Miranda e Mariana Angélica, era o primeiro filho do casal, que teve mais treze filhos. Em companhia do pai, assistiu no ano de 1900 a Missa comemorativa à Passagem do Século! Com indescritível alegria, ele viu chegar o ano de 1901 e seu nome que é uma memória viva de São Sebastião do Paraíso, é José Miranda Soares.

Casado com a Sra. Maria Soares Miranda, a única filha do casal, Carmem Miranda proporcionou ao Sr. José Miranda e esposa, a alegria dos netos e bisnetos.

O homem mais bravo de Paraíso ele se recorda que foi o filho do Barão de Cambuy, Coronel Herculano Cândido de Souza, mas que não ficava atrás em “brabeza” o Coronel José Honório de Paula, que tinha época, segurança própria de quatro homens.

Sebastião Pimenta Filho
CRONISTA – HISTORIADOR

José Miranda Soares
Panificadora início do Grupo Luiz Tonin
Estatística da Prefeitura por José Braz Naves - 1944
Caçadores de Paraíso. Caça de veados 1880