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Reino da Gula em fase de expansão tem pronto projeto para nova fábrica de doces

Por: Nelson Duarte | Categoria: Cidades | 06-11-2021 09:27 | 2076
Edemilson Aparecido Cazarine e o engenheiro químico Robson Pereira Beluzzo
Edemilson Aparecido Cazarine e o engenheiro químico Robson Pereira Beluzzo Foto: Nelson Duarte

Em 2008 o representante comercial Edemilson Aparecido Cazarine e o engenheiro químico Robson Pereira Beluzzo se associaram e fundaram a Cazarine & Belluzzo Indústria e Comércio de Doces Ltda., época em que surgiu a oportunidade, e arrendaram a Tenére, fabricante de doces em São Tomás de Aquino. No último período do arrendamento, adquiriram a marca Reino da Gula, que tinha tudo a ver com a linha de produção de doces, e se estabeleceram na avenida Sebastião Evangelista Barbosa, 125, Parque Industrial I, em São Sebastião do Paraíso.

O Reino da Gula se tornou conhecido através da loja que por muitos anos funcionou na avenida Angelo Calafiori.  Edemilson (Kiko) e Robson montaram a indústria em Paraíso e estavam em projeto de registro de marca para sua linha de produtos. “Enviamos alguns nomes, mas não conseguimos. Através do escritório que faz nossa contabilidade soubemos que o Reino da Gula estava à venda, e adquirimos esta marca forte”, explica Robson.

A produção se iniciou em 2012, mix bem pequeno, apenas goiabada-cascão. O doce de mocotó (geleia), embora com a marca Reino da Gula,  era terceirizado. Os negócios se expandiram com a pre-valência do chamado “doce mineiro” que também se completam com doce de leite e suas derivações (com ameixa, goiabada), cocadas, dentre outros. A produção atual está em torno de cinquenta toneladas/mês.

Os produtos Reino da Gula são encontrados em supermercados e outros estabelecimentos em Paraíso, no entanto, o maior número de clientes fica entre Campinas, São Paulo, Curitiba. “Vim de Campinas onde trabalhei na área de vendas, tenho conhecimento, e esta é uma das razões de serem direcionados para aquela região noventa por cento de nossa produção”, salienta Kiko.

Robson diz a necessidade de o Reino da Gula ter mais espaço físico, uma fábrica para atender ao aumento de vendas. “Faz parte de nosso plano de crescimento. Será em uma área anexa às nossas instalações, e a planta para a construção está pronta. Temos contratado novos funcionários, nesta semana foram dois”, explica.

O imóvel onde se localiza a fábrica, foi construído pela família Beluzzo na década de 1990. Era uma fábrica de detergentes. Era de meu pai e meus tios, e adquirimos. Quando estávamos implantando o Reino da Gula nos foi oferecida uma área com toda infraestrutura no município de Santo Antonio da Alegria. Mas optamos por ficar em Paraíso para que o produto não perdesse a característica de “doce mineiro”, que tem grande aceitação, e nos abre portas, disse.

Sobre matéria prima, explicam que apenas a goiaba, assim mesmo não suficiente para atender à demanda, é adquirida de produtor parai-sense. As demais inclusive o mocotó, vêm de outros municípios, e os insumos são importados.

Edemilson é o responsável pela área comercial. Conta que começou a trabalhar aos 13 anos na produção de artigos para festa. Aos 18 foi para rua vender, era o que queria, ser representante daquela empresa. Atendia supermercados com descartáveis. Com o tempo tinha em mãos uma carteira de clientes e passou levar doces de São Tomás de Aquino para Campinas. “Essa parte de doces ganhou um espaço enorme, e tanto que hoje estou aqui”, afirma.

Robson depois de concluir o curso de engenharia trabalhou na fábrica de detergentes da família Beluzzo e posteriormente no Restaurante do Tilau (seu pai). Concunhado de Edemilson, trabalhou com ele no comércio de doces, e depois assumiram a Tenére, que afirmam ter sido uma grande escola. “Aprendemos, vimos a força de doces da região. Começamos do zero e demos sequência”.

Para a São Sebastião do Paraíso bicentenária, Robson deseja que a cidade cresça e se desenvolva, um trabalho que tenha sequência, independentemente de partidos políticos, de modo oferecer mais oportunidade aos pa-raisenses e todos que aqui residem. De minha geração, muitos se foram, alguns voltaram. A cidade é boa, acolhedora, boa de se viver, falta desenvolvimento”, opina Robson Beluzzo.

Os diretores do Reino da Gula afirmam que a Associação Comercial, Industrial, Agropecuária e Serviços de São Sebastião do Paraíso – ACISSP -, tem lhes oferecido importante suporte, pelos cursos sempre disponibili-zados, pela consultoria jurídica que presta aos associados.

O Reino da Gula mantém loja para venda direta ao consumidor. “A preços atrativos e em qualquer quantidade”, diz Edemilson Cezarine. O endereço é avenida Sebastião Evan-gelista Barbosa, 125, Parque Industrial I.