COMÉRCIO

Decreto 5692 regulamenta horário especial de funcionamento do comércio em Paraíso

Por: Roberto Nogueira | Categoria: Cidades | 04-12-2021 05:34 | 463
Foto: Bryan Felipe

Como acontece tradicionalmente o comércio de São Sebastião do Paraíso terá um horário especial de atendimento ao público neste final de ano. A Prefeitura divulgou na quinta-feira (2/12), um Decreto estabelecendo os dias e horários especiais de funcionamento do comércio no período entre 6 a 31 de dezembro. O documento estabelece as datas e horários em que os estabelecimentos comerciais poderão funcionar em caráter especial, inclusive podendo estender o atendimento até às 22 horas e que também possam abrir suas portas aos sábados e domingos.

O decreto justifica que em virtude do período das festas natalinas as vendas serem intensificadas no comércio, há a necessidade do funcionamento das lojas atuarem em horário especial. A iniciativa concilia interesse dos fornecedores, diretores, proprietários e funcionários. Também leva em consideração os feriados nacionais e municipais do período facultando aos estabelecimentos comerciais, industriais e prestadores de serviço a abertura de suas portas.

Entre os dias 6 a 10 de dezembro as lojas poderão abrir de 9 às 19 horas. No sábado, 11, até às 14 horas e ficará fechado no domingo,12. De 13 a 17 de dezembro, o atendimento poderá se estender até as 22 horas. No sábado, 18 e no domingo, 19, a abertura das lojas será permitida até às 16 horas. Do dia 20 até dia 23 permanece o funcionamento do comércio lojista até as 22 horas. Na sexta-feira, 24, véspera do Natal o atendimento irá até às 18 horas.

No sábado, 25, e também no domingo, 26, o comércio estará fechado. No período entre 27 a 31 de dezembro retorna o funcionamento normal no período de 9 às 18 horas. 

Com os novos horários os consumidores terão mais oportunidades de irem às compras sem que haja aglomerações. É sabido que nesta época do ano há uma injeção maior de recursos em circulação e um maior apelo para as compras de presentes no fim de ano. Desde as confraternizações familiares, as reuniões de amigos nas empresas e tantas outras motivações dão ensejo para a aquisição de lembrancinhas, presentes diversos, além da aquisição de produtos alimentícios e bebidas.

Além das compras as atividades de lazer e recreação também ajuda a movimentar o comércio de alimentos e bebidas. Bares, lanchonetes, restaurantes e casas noturnas também costumam a ficar bem mais movimentadas nesta época do ano.

Os passeios para as diversões e descontrações contribuem para o crescimento das vendas, a geração de empregos e maior circulação de dinheiro, fazendo girar a economia. A tendência é um maior apelo para o consumismo, seja de pequeno, médio ou grande porte, mas que ao final tem um significado importante para quem faz parte desta cadeia produtiva.

Pesquisa
Mesmo com o orçamento apertado, a maior parte das pessoas não vai abrir mão de garantir os presentes de Natal, a data mais importante para o varejo tanto em volume de vendas quanto em faturamento. A conclusão é de uma pesquisa feita pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). Conforme o levantamento, 77% dos consumidores devem presentear alguém no Natal deste ano, perc-entual próximo aos 79% que fizeram compras na data do ano passado. Isso significa que, acompanhando os passos da retomada gradual da economia no pós-crise, aproximadamente 119,8 milhões de brasileiros devem ir às compras este ano.

Considerando somente a aquisição de presentes natalinos, a injeção de dinheiro na economia deverá ser da ordem R$ 60 bilhões no comércio e no setor de serviços, a cifra é próxima à soma do movimento estimado em datas como Dia das Mães, Dia dos Pais, Dia dos Namorados e Dia das Crianças deste ano, o que ajuda a ter uma ideia da magnitude da importância do Natal para a economia do país.

Segundo a pesquisa, 17% dos consumidores ainda não decidiram se vão adquirir presentes e apenas 7% declararam abertamente não terem a intenção de presentear terceiros. Entre aqueles que não pretendem presentear no Natal, a principal justificativa é a falta de dinheiro (39%). Há ainda 15% de entrevistados que não têm o costume e outros 15% que estão desempregados 

Cultura
A pesquisa demonstra que a força simbólica e cultural do Natal se sobrepõe às adversidades que os brasileiros ainda lidam com as finanças pessoais. O Natal é o período mais aguardado do ano para consumidores e comerciantes e dá indícios de que a disposição das pessoas para consumir está retornando, ainda que aos poucos. De modo geral, os dados comprovam que o hábito de presentear nesta data é cultural entre os brasileiros e sobrevive mesmo quando há dificuldades econômicas.

O levantamento aponta que em média, os consumidores ouvidos na pesquisa devem adquirir quatro presentes. Já o ticket médio, ou seja, o valor a ser gasto pelo consumidor com cada item comprado, será de R$ 124,99, cifra que sobe para R$ 143,26 entre os consumidores das classes A e B e cai para R$ 119,11, entre os de mais baixa renda. Há, contudo, uma parcela considerável de 23% de consumidores que ainda não se decidiu quanto ao valor a ser desembolsado.