Lançado em 2020, o Pix conquistou os brasileiros e ultrapassou outros meios de pagamento como TED, DOC, boletos e cheques. Entre as vantagens desse meio de pagamento está a agilidade, pois as transações são realizadas de forma instantânea, sem limitação de horário, já que pode ser utilizado 24 horas por dia, incluindo finais de semana e feriados, além disso é seguro e prático. Em um ano, o Pix também foi incrementando inovações a partir do seu uso.
“Entre as novidades proporcionadas pelo Pix, podemos destacar o boleto híbrido, modalidade de recebimento com a qual é possível ter o boleto no formato que todos conhecem e o QR Code junto, no mesmo documento. Assim, o pagador poderá escolher de qual forma deseja pagar, por Pix ou pelo código de barras tradicional. Na prática o boleto híbrido funciona como um boleto normal, o recebedor define o valor, o vencimento, as taxas, com a vantagem de ter o valor na conta na hora e com custos menores do que o boleto tradicional. Além disso, é oferecida mais uma possibilidade para que o consumidor possa ter a liberdade de escolha sobre a forma como irá fazer o pagamento”, destaca a Assessora de Negócios Pessoa Jurídica da Sicredi das Culturas, Andressa Goi Wender.
Nesta semana, foram anunciadas mais duas novas funcionalidades, o Pix Saque e o Pix Troco. O Pix Saque vai permitir que os associados realizem saques em estabelecimentos comerciais, redes de caixas eletrônicos compartilhados e participantes do Pix. O Pix Troco funciona de forma semelhante, a diferença é que o saque de recursos em espécie pode ser feito durante o pagamento de uma compra ao estabelecimento. Nesse caso, o Pix é feito pelo valor total, ou seja, da compra mais o saque. No extrato do cliente aparecerá o valor correspondente ao saque e à compra.
O Brasil foi o país que mais rapidamente aderiu a esse meio de pagamento no mundo. Segundo dados do Banco Central, em um ano foram mais de 1,6 bilhão de transações realizadas, que movimentaram quase R$ 4 trilhões. Além disso, mais de 45 milhões de pessoas foram incluídas nos meios de pagamento digitais com o Pix, que registra maior crescimento proporcional entre as populações de baixa renda. “É um meio de pagamento gratuito e fácil de usar, fatores que levam à alta adesão e isso significa incremento na economia”, explica Andressa Wender. Em relação à segurança, fator que ainda pode gerar algum receio entre a população que ainda não aderiu a esse meio de pagamento, a Assessora de Negócios ressalta que o Pix exige os mesmos cuidados dos outros formatos de transações conhecidas. “O Pix é regulamentado pelo Banco Central e o seu crescimento demonstra o quanto é um meio de pagamento seguro e confiável”, afirma.