O escritor Alceu de Amoroso Lima (O Tristão de Athaíde) gostava de Outubro, mês dos anjos, e acreditava que os anjos bons são necessários para combater os maus. Pelo que se vê nas hostes brasilianas é preciso "combater o bom combate e preservar a fé". Mas é dezembro, mês do Natal, menos em Brasília, que não se dá conta disso.
E para os outros brasileiros deste País, "Um clima de sonho se espalha no ar. Pessoas se olham com brilho no olhar. A gente já sente chegando o Natal. É tempo de amor, todo mundo é igual", texto de Maurício Tapajós, apropriado para a época!
Mesmo sendo arredio desde criança para estes festejos, aprendi que conviver é preciso, é ótimo. Os anos, que são muitos, ensinam que da vida muito se leva, e a duração dela é mais para uns e menos para outros. Mas passa como uma chispa e se perde no infinito. De qualquer forma, eu sou muito o menino de Jacuí, daquele tempo em que o Natal era simplesmente incógnito (pelo menos para mim), e o Papai Noel chegava pela chaminé e deixava o presente no sapato, na janela. Qualquer presente.
Não escolhíamos. Era surpresa. E que surpresa! Acordávamos mais cedo para ver o que era. Mas de lá para cá, tudo, tudo mudou. As crianças, meninos e meninas de hoje, vão dar risadas desta história. Seja como for, o Natal é um tempo de meditação. É um chamado a mudanças e elas são bem vindas, se você deseja mudar.
Tudo isto significa muita coisa na minha vida e o melhor é ficar por aqui e cantar com Lulu Santos que, no Brasil, "a vida vem em ondas como um mar, num indo e vindo infinito, não adianta nem mentir".
FELIZ NATAL!
Fernando de Miranda Jorge
Acadêmico
Correspondente da APC
Jacuí/MG – e-mail: fmjor31@gmail.com