O boom de desenvolvimento de Capitólio está ligado diretamente ao turismo, tornando a cidade referência em Minas e no Brasil, apesar desta lamentável tragédia acontecida recentemente, onde tive oportunidade de estar presente um dia antes, mas na parte térrea onde dá uma ampla visão ao acidente ocorrido.
Não dá para negar a beleza dos paredões que a tornam uma das localidades mais bonitas de Minas.
Doravante as autoridades fiquem mais atentas a esta explosão do turismo, preservando e fiscalizando para garantir a integridade do turista.
Capitólio vive duas realidades: antes e depois do Lago.
Se reinventou e agora colhe frutos. Porém há muita coisa a melhorar.
Sabe-se que os primeiros habitantes chegaram a essa região pelos anos 1.800 atraídos por uma terra fértil banhada por muita água.
A antiga Casa das Pedras foi o primeiro nome da localidade. Em seguida Arraial São Sebastião dos Franciscos, com a inauguração da Capela. O arraial foi integrante de Piumhi e Guapé, até que se emancipou para tornar Capitólio.
Mas em 1912 houve um terrível embate, talvez o maior de Minas que ficou conhecido como: “Tragédia Cigana”, entre ciganos e o povo do Arraial.
Os ciganos estavam acampados ao redor do Arraial, até que um dia roubaram o gado do Arraial, ainda mataram seis adultos e uma criança e feriram oito pessoas.
Avisados por uma menina cigana que na véspera ouviu a trama da prisão dos ciganos e estes por sua vez se entrincheiraram na Capoeirinha.
Chegando o reforço comandado pelo cabo Ferreira, e no outro dia, pela madrugada a ordem de prisão, e os ciganos responderam a bala e todos foram massacrados.
Mas Capitólio continua linda e suas belezas naturais precisam ser conhecidas, seu povo é muito acolhedor, sinto muito bem ao visitá-la.
Sebastião Pimenta Filho
Historiador