Gás de cozinha deveria custar no máximo R$ 35, diz presidente da ASMIRG
Por: Redação | Categoria: Comércio | 14-10-2017 14:10 | 3765
Mais uma vez o gás de cozinha (GLP) sofreu aumento de preços, terça-feira (10/10), em 12,9% autorizado pela Petrobras. A companhia estima que o preço do botijão de 13 kl pode sofrer um reajuste ao consumidor em média entre 5,1% ou cerca de R$ 3,09 por botijão.
Conforme declarações do presidente da Associação Brasileira dos Revendedores de GLP (ASMIRG), Alexandre Borjaili, este é o quinto aumento em pouco mais de 30 dias, “algo absurdo” e “só prejudica o consumidor”.
Nestes preços praticados este produto de extrema necessidade de consumo nos lares, comércio, serviços e indústrias virou artigo de luxo, enfatizou o presidente da ASMIRG.
Realmente esta política de reajustes nos preços de combustíveis principalmente no gás, está sendo brutalmente desumana para com os consumidores, principalmente os de baixa renda. Imagine, então os mais de 13 milhões de desempregados.
Já passou da hora de nossos representantes políticos, principalmente parlamentares à Câmara Federal e Senado, darem um basta neste absurdo de aumentos constantes. Vale lembrar que o Ministério Público tanto na esfera federal quanto estadual também estão complacentes com este abuso de poder econômico por parte da Petrobras.
O presidente da ASMIRG disse que o preço do GLP de 13 quilos deveria ser “no máximo R$ 35,”. É preciso dar paradeiro nestes constantes aumentos porque o aumento do salário dos trabalhadores é em janeiro, de ano em ano, isto para quem está empregado.
Na próxima semana o “JS” vai efetuar novamente levantamento de preços do GLP , botijão de 13 quilos, nos postos de revenda em Paraíso. Não podemos esquecer que a iniciativa privada está e muito colaborando com a estabilidade inflacionária. Quem está extrapolando e produzindo inflação é o poder público, isto para tapar roubos de larápios engravatados que surrupiaram a Petrobras.