Eliana Mumic Ferreira
Na ilusória distância entre os opostos, os extremos se tocam, coisa estranha, são grandes diferenças, tão pequenas e unidas como as teias de uma aranha.
No relativo, dizer que os erros são carcereiros não é ciência: os erros são os mestres do guerreiro que se exercita nas lutas da existência.
Escravo é o que cai e permanece sem saber o que o erro lhe traduz, aquele que se entrega e não procura sair da escuridão e ver a luz.
Pois, se em razão de conflitos, a harmonia se perde e se desfaz em desgostos, o vencedor é aquele que restaura a sintonia e faz do amor uma ponte para ligar os opostos.
Eliana Mumic Ferreira, Membro Efetivo da Academia Paraisense de Cultura (APC)