Um motociclista sofreu uma queda depois de ser atingido por um fio solto de poste no bairro Cidade Nova, em São Sebastião do Paraíso. Imagem mostra que ele transitava pela rua Zélia Sâmara e depois de um cruzamento para a moto e depois de algum tempo cai. Segundo informações, depois do impacto causado pelo fio “ele perdeu o ar”.
Um colega de trabalho do motociclista postou que depois que o fio enroscou no pescoço e não conseguiu soltar, o jovem desmaiou e teria morrido se um rapaz não o tivesse socorrido.
Em postagem feita em rede social ele questiona: “Gostaria de saber senhores governantes de São Sebastião do Paraíso o que está sendo feito a respeito dessas fiação solta no meio da rua, que quase levou o motoqueiro a óbito, o que está sendo feito em Paraíso pra segurança de nois (sic) moradores? Roubo atrás de roubo, muitos acidentes na cidade, semáforos com defeito toda semana, não tem ninguém vendo isso?” questiona.
O vereador Juliano Carlos Reis, Biju, comentando sobre o incidente, lembra que por algumas vezes tratou deste assunto na Câmara e sugeriu providências. “É muito perigoso para nós entregadores, faço entregas, fiz minha vida inteira, morro de medo, por isso ando bem devagar”, afirma.
Em algumas sessões da Câmara, Biju alertou sobre riscos da falta de manutenção do cabeamento aéreo em Paraíso, e destacou a necessidade e urgência na fiscalização de empresas que instalam fiações em postes em São Sebastião do Paraíso.
Biju ao comentar sobre os riscos representados pelo que ele chama de “descaso’ na manutenção do cabeamento aéreo na cidade, enfatizou a “urgência de ação preventiva para evitar acidentes”, que conforme pontuou, “podem ser fatais”.
No final de maio, conforme matéria publicada pelo Jornal do Sudoeste, ele criticou a falta de manutenção e fiscalização adequada da infraestrutura aérea pela Cemig, e pediu que o departamento de fiscalização da Prefeitura tenha papel mais ativo nesse sentido. “Acredito que aqui o que está faltando mesmo é fiscalizar, notificar a estatal para que esse problema tenha fim”, disse. Concluiu que “não se pode esperar degolar a cabeça de um trabalhador, de um cidadão, para tomarmos uma atitude”.
O vereador disse que o problema não se limita apenas à segurança física de populares, mas à poluição visual causada pelo emaranhado de fios, que inclui cabos de telefonia, fibra óptica e internet.