DOS LEITORES

Dia das Mães

Por: Redação | Categoria: Do leitor | 12-05-2018 07:05 | 2104
Foto: Reprodução

A maior força do mundo é o amor que uma mãe sente, aquela amor que não se explica, só se sente.
É a mão que nos levanta nas nossas franquezas, mesmo que ela tenha de ficar de joelhos para que seu filho fique de pé.
É na palma de suas mãos, que o filho se encontra com seu primeiro bercinho; é no seu aconchego maternal o primeiro encontro  de amor incondicional; basta um toque de sua mão para acalmá-lo. 
O amor de mãe é eterno, pois, aquilo que a memória amou fica eterno.
A mãe ama seu filho mesmo antes de nascer, pois, até já conversa com êle, quando chega a este mundo já são parceiros de uma vida toda.
A grandiosidade do amor materno pode-se claramente perceber através dos tempos, comparando-o com as civilizações que se seguem, com a modalidades diferentes do ensino, da arte e da maneira de querer os nossos semelhantes. 
Todos estes processos de vida são passiveis de transformações. Somente o amor de mãe é e será eternamente desde o princípio até o fim dos séculos, um sentimento, um amor imutável.
É um grande afeto para qualquer tempo, idade ou circunstâncias, pois, é o único real, desinteressado e sem limites.
Seja o filho defeituoso moral ou fisicamente, o coração materno é sempre o mesmo, quer em choupanas, nos palácios dourados, não há guarida para oscilações nestes corações magnânimos, podendo-se mesmo compará-los a uma fonte inesgotável de puro amor.
Sublime criatura que isolada no pequenino reino doméstico ensina-nos os primeiros passos para a vida. Orienta-nos da melhor forma possível, a fim de vencermos as pedras de tropeços que porventura venham nos atribular.
Sua vida é um completo esquecimento de sí mesma, anulando seus ideais em detrimento de todos os seus filhos, desde o primogênito até o seu caçulinha.
A sua vida é pautada em cima das renúncias, pois a sua alegria é doar-se sem espera de recompensas ou cobranças, é um verdadeiro amor incondicional.
Portanto, nada mais justo e aportuno as comemorações ao ensejo do "Dia das Mães",
Esta feliz iniciativa coube à jovem Ana Jarvis em Filadelfia, nos Estados Unidos, no ano de 1912. Rendeu-se neste ano o 1º Tributo Coletivo ao amor materno. Assim convencionou-se que seria sempre celebrado no segundo domingo do mês de maio.
No Brasil coube a iniciativa a Associação Cristã de Moços. Associando-me a estas comemorações, desejo de coração a todas as mães do Universo muitas felicidades; que todo as aspirações maternais sejam realizadas.
Para minha querida Mãe Dona Viveta, que já está no regaço do Pai Eterno, estou lhe enviando um lindo ramalhete de flores do campo, cheio de saudades; junto estão o meu coração e minha gratidão.
Ada Ricci Ramos