Projeto do Executivo municipal com o qual pretendia alterar que instituiu o fornecimento de refeições, marmitas e lanches a servidores que prestarem serviços extraordinários, fizerem horas extras ou estiverem em regime de escala, foi rejeitado pela Comissão de Finanças, Justiça e Legislação da Câmara Municipal.
O parecer contrário foi conhecido na sessão de segunda (17/4). “Semana passada fizemos reunião e tivemos a cautela de dar os pareceres. Havia a informação que o prefeito iria retirar o projeto, mas isto não aconteceu”, disse o presidente da comissão, vereador Sérgio Aparecido Gomes, ao pedir que a sessão fosse interrompida por cinco minutos.
No intervalo, vereadores falaram com diretores do SEMPRE que se encontravam presentes. Ao ser reiniciada a sessão Sérgio anunciou o parecer contrário ao projeto de lei 4775. “Pautamos a necessidade de conversar com o sindicato e funcionários, e a maioria é contrária. Não podemos votar contra os servidores públicos”, justificou Serginho.
A justificativa para alteração no projeto, proposta pelo Executivo dava entender que haveria economia de R$ 360 mil anuais, recurso que poderia ser utilizado para satisfazer o pagamento a servidores municipais.
O fornecimento de refeições e lanches a funcionários que prestam serviços extraordinários, ou horas extras, foi aprovado em 2009 na gestão do então prefeito, Mauro Zanin. O projeto foi arquivado.
A disposição de vereadores era mesmo pelo arquivamento, e isto ficou demonstrado já na sessão anterior (10/4) quando algumas críticas foram feitas por vereadores, traçando alguns comparativos.