Quase 19 anos sem energia elétrica, é o cúmulo do absurdo

Mês de fevereiro, dia de domingo, época da chuva, empreiteira da CEMIG aproveita trégua da chuva e troca postes e fiações Foto: Tadeu Ribeiro

Empreiteira que presta serviços a Cemig em Paraíso, é competente, dinâmica, e com ela não tem essa de ficar inoperante em época chuvosa, dias de feriado, calor ou frio, dia ou noite. É pau pra toda obra.

Domingo passado, funcionários da empreiteira trabalharam na avenida Wenceslau Brás, Mocoquinha, bem próximo da Santa Casa de Misericórdia, retirando postes antigos e colocando outros mais reforçados. Serviço feito em equipe, com agilidade.

Para melhorar ainda mais, resta, ao que tudo indica, melhor entrosamento com outros órgãos, por exemplo com o setor de trânsito, pois, para execução de serviços fecham vias públicas em diversos quarteirões, e condutores de veículos ficam sem orientação. Isto já ocorreu na área central da cidade em pleno sábado de manhã, e mais recentemente na região da Santa Casa que ficou sem acesso rápido, o que impediria o trânsito para atendimento de urgência, emergência.

Vendo o pessoal trabalhando domingo, época chuvosa, me fez lembrar moradores do Loteamento Recanto Feliz. No próximo mês de julho completam-se 19 anos que naquele local ainda não há energia elétrica.

Moradores estavam cheios de esperança que em janeiro os serviços de instalação seriam iniciados, mas não foram, segundo consta, porque estava em época chuvosa.

Já pensou, ficar sem trabalhar em época chuvosa? O mundo vai ficar inerte, ou parado por seis meses? Alguns serviços podem ser paralisados, mas quando a chuva dá uma trégua, podem ser retomados os trabalhos, conforme procedem milhares de empresas públicas ou privadas que trabalham nas quatro estações do ano.

Época chuvosa já está prestes a terminar, e houve muitos dias de sol em que a colocação de postes e fiações poderiam até estar concluídas, tivesse iniciado em janeiro. “Ficar duas horas sem energia elétrica em casa já é um problemão. Já pensou quase 19 anos? É o cúmulo do absurdo.