Mercado & Investimentos

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MUNDO

Tensões comerciais EUA-China: Os EUA estão implementando tarifas sobre produtos chineses, principalmente no setor de tecnologia, com tarifas de 145% sobre importações da China. Entretanto, o governo Trump busca alívio para as indústrias impactadas, incluindo automóveis e eletrônicos. O secretário do Tesouro, Scott Bessent, observou que as tarifas são uma parte da competição entre os dois países, mas enfatizou que não são sustentáveis a longo prazo.

Atividade econômica nos EUA: Os EUA estão avançando com acordos comerciais que podem beneficiar suas negociações internacionais. O diretor do Conselho Econômico Nacional da Casa Branca, Kevin Hassett, anunciou progressos “surpreendentes” nas conversas comerciais. No entanto, novas investigações comerciais foram abertas sobre produtos farmacêuticos e semicondutores, o que pode resultar em mais tarifas, destacando o impacto contínuo das políticas comerciais de Trump.

Mercados financeiros globais: As bolsas asiáticas e europeias operam com otimismo devido à expectativa de alívio nas tarifas dos EUA, especialmente no setor automotivo e tecnológico. O Japão, Coreia do Sul e Taiwan mostraram resultados positivos, com o Japão registrando alta de 0,84%. Na Europa, as bolsas se beneficiaram das promessas de alívio tarifário, mas o setor de luxo, representado pela LVMH, viu queda após resultados abaixo das expectativas.

 

BRASIL

Aquisição no setor de Wealth Management: O BTG anunciou a aquisição da área de wealth management da gestora JGP, fortalecendo sua posição no mercado financeiro brasileiro, que já possui ativos no valor de R$ 120 bilhões. O movimento vem após a compra das operações do Julius Baer no Brasil, consolidando o banco em um segmento altamente competitivo.

Movimento no Carrefour: O Grupo Carrefour Brasil viu a Península, gestora de ativos da família Diniz, vender sua participação de 4,9% nas ações da companhia. Este movimento marca um reposicionamento estratégico da Península no mercado e pode ter implicações no controle e governança do Carrefour no Brasil.

 

CDI vs. Selic: O que o investidor precisa saber

A taxa Selic é a taxa básica de juros definida pelo Banco Central e afeta diretamente os custos do crédito e a inflação. Já o CDI é a taxa de juros cobrada entre os bancos em empréstimos de curtíssimo prazo e serve como base para muitos investimentos de renda fixa, como CDBs, LCIs e LCAs.

Quando a Selic sobe, o CDI também sobe, fazendo com que os rendimentos desses investimentos aumentem. Em um cenário de Selic elevada, como o atual, a renda fixa se torna uma excelente alternativa, pois os investimentos indexados ao CDI estão oferecendo rendimentos mais altos, com baixo risco.

Exemplo: Com a Selic em 15% ao ano, muitos CDBs e outros investimentos estão oferecendo 100% ou mais do CDI, o que pode resultar em rendimentos de até 15% ao ano, dependendo da instituição e do produto escolhido.

 

Cenário Econômico Atual: O Momento Ideal para Renda Fixa

Atualmente, o Brasil está enfrentando um cenário de taxa Selic elevada, que deve permanecer em torno de 15% até o final de 2025. Esse é um cenário ideal para o investidor de renda fixa, já que as taxas de juros altas garantem bons retornos para aplicações de baixo risco.

Além disso, com a inflação ainda acima da meta do Banco Central, a Selic alta serve como uma ferramenta importante para o controle da economia. Isso cria um ambiente de juros reais positivos, ou seja, o rendimento dos investimentos em renda fixa está acima da inflação, proporcionando ganhos reais para o investidor.

Com a alta da Selic, investimentos em CDBs, LCIs e LCAs que pagam percentuais do CDI se tornam ainda mais atraentes, especialmente para quem busca segurança e previsibilidade. Esse é o momento de aproveitar as altas taxas para garantir rendimentos sólidos e proteger o seu capital.