
Minguando
O transporte de ônibus intermunicipal e interestadual tem enfrentado crise com a queda no número de passageiros, e, consequentemente reduzido vertiginosamente horários disponibilizados, conforme se observa a olhos vistos no Terminal Rodoviário Angelo Scavazza, em São Sebastião do Paraíso. Para Ribeirão Preto, Itaú, Passos, Guaxupé, Mococa, Itamogi, Monte Santo, São Tomás de Aquino, Franca, em que havia diversos horários ao longo do dia, a redução foi drástica.
Encerrou
Para alguns municípios, não há mais ônibus atendendo. É o caso, entre São Sebastião do Paraíso e Jacuí em que a empresa concessionária encerrou seus serviços em abril. E até que suportou prejuízos por bom tempo, de vez que os veículos eram vistos vazios na maioria dos dias da semana. Mas inegavelmente são perdas para parte da população, que ficará prejudicada.
Nem
aí
Nem relance, se fala mais sobre a mais que necessária alça de acesso e saída que atenda critérios de segurança, da rodovia MGC 491 para o atacarejo ABC, em São Sebastião do Paraíso, imbróglio que vem se arrastando desde a implantação daquele estabelecimento comercial. Contando com a falta de fiscalização do estado e do município, a empresa proprietária do atacarejo tem empurrado a situação com a barriga, não obstante acidentes já registrados, e o risco diário, tendo em vista a solução “cabocla”, mal feita, adotada no local.
Roleta
russa
A solução cabocla, mais a imprudência de condutores de veículos de toda espécie que insistem desafiar o perigo, e insistem em “cortar caminho” atravessando a pista para retornarem sentido Paraíso, é combinação perfeita para se ter acidentes. Mas aquela roleta russa somente é lembrada em “pronunciamentos” quando algum fato novo acontece, depois cai no esquecimento, na conivência.
28
meses
Desde 2022 o DER-MG autorizou a empresa proprietária do atacarejo ABC proceder adequações e construir a alça de acesso e saída. Em dezembro daquele ano fonte fidedigna na Prefeitura informou ao Jornal do Sudoeste que a empresa teria sido notificada para realizar a obra. Já se vão vinte e oito meses, o perigo continua, e não se moveu uma palha para construir a alça.
Golpes
Leitor entrou em contato com a redação do “JS” para dizer que diariamente recebe ligações maliciosas, características de práticas usadas por estelionatários, daquelas como se fossem de instituições financeiras, dando conta de “compras efetuadas”, utilizações de cartões e outras balelas, na tentativa de induzir quem está ouvindo a ligação, confirmar dados, com a intenção de aplicar golpes.
Deixam
rastros?
O leitor ponderou que semelhante a ele, milhões de pessoas são abordados Brasil afora, e fatalmente muitas vítimas são feitas, ocasionando prejuízos incalculáveis. “Sempre ouvi dizer que este tipo de ligação sempre deixa rastros, sendo possível trilhar de onde vieram, e como tal descobrir, e poder responsabilizar os golpistas, mas raramente se vê que alguém foi preso por isso. Não estaria, então, faltando interesse de órgãos de segurança em por um paradeiro nisso”, questiona.
ERRATA
Na edição de sábado passado, 26 de abril, na matéria “Lions promove campanha para auxiliar “Obreiras do Bem”, por equívoco constou que foram entregues ao Albergue Noturno, setenta quilos de açúcar. Conforme Fabíola Santilli, presidente das “Obreiras”, foram vinte e cinco quilos.
MEMÓRIA PARAISENSE
No dia 3 de maio de 1940 (portanto há exatos 85 anos), em
plena Segunda Guerra Mundial, São Sebastião do Paraíso recebeu um espetáculo
aéreo, até então, jamais visto. No terreno que daria origem ao antigo Campo da
Aviação, atualmente no Jardim Europa, Charles Astor, o “diabo do ar”, e André
Loyer, o “ás internacional”, protagoni-zaram acrobacias aéreas e saltos de
paraquedas, deixando maravilhada a imensa massa de populares que presenciou a
Festa de Aviação. (Extraído do livro Efemérides Paraisenses).