A vereadora Maria Aparecida Cerize, (Cidinha), afirmou na sessão da Câmara de segunda-feira, 17, que a situação do trânsito em São Sebastião do Paraíso tem se tornado “vergonhosa”, com desrespeito às regras básicas de segurança e riscos constantes para ciclistas, motociclistas, motoristas e, principalmente, crianças transportadas sem cinto ou cadeirinha.

Ela citou, como exemplo, um acidente ocorrido no fim de semana, na BR-265, trecho entre Jacuí e Paraíso, em que um ciclista, de 31 anos, que seguia pelo acostamento, foi atingido lateralmente por uma motocicleta que transitava no mesmo sentido. Com a queda, ele sofreu fratura em um dos braços e escoriações. O condutor da moto estaria bêbado e sem habilitação.

Cidinha destacou que as vias e acostamentos são espaço compartilhado e que o veículo maior deve respeitar o menor, mantendo distância segura ao se aproximar de ciclistas, reduzindo velocidade e ampliando a atenção. Ela também pediu que os próprios ciclistas adotem conduta compatível com as normas de trânsito, permanecendo no acostamento sempre que possível.

A vereadora citou que rotas como as que seguem para Santo Antônio da Alegria e Jacuí são utilizadas para treinamento, salientando que “todos dividem a pista” e que o respeito é necessário para evitar novos acidentes.

Outro ponto destacado foi o transporte irregular de crianças em veículos, com registros de menores sem cinto, em pé entre os bancos ou com a cabeça e mãos para fora das janelas. Para ela, até uma freada simples pode gerar lesões graves, inclusive irreversíveis, razão pela qual o uso de cadeirinhas e demais dispositivos de segurança devem ser respeitado.

Cidinha mencionou ainda a conduta de motociclistas que fazem ultrapassagens pela direita e pela esquerda, exigindo passagem onde não há espaço e aumentando o risco de colisões. Segundo ela, motoristas têm relatado sensação de insegurança constante diante de manobras imprudentes.

A vereadora encerrou pedindo que a população cumpra regras mínimas de segurança: “Cada um precisa fazer a sua parte. Muitas normas estão sendo descumpridas, e isso coloca vidas em risco”, concluiu.

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