Faltando pouco mais de dois meses para a nova data-base de reajuste do auxílio-alimentação dos servidores, ainda não foi reajustado o auxílio de 2025

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O Sindicato dos Servidores Públicos realizou uma Assembleia Geral em fevereiro deste ano, na qual foi deliberada a proposta de reajuste de R$ 200,00 no auxílio-alimentação, atualmente muito defasado diante do aumento do custo de vida.

Ainda em fevereiro, houve reunião com o chefe do Executivo, quando ficou consignado que seria negociado um aumento maior no benefício no mês de junho. No entanto, na data agendada - 18 de junho (quarta-feira) - o prefeito cancelou a reunião e, até o momento, não remarcou nova data.

Ressalta-se que, a pedido do próprio prefeito, foi nomeada uma comissão na Câmara Municipal para tratar especificamente do assunto. Porém, até o presente momento, o que se sabe é que o Executivo sequer recebeu essa comissão para discutir o reajuste.

A situação se torna ainda mais preocupante porque, faltando pouco mais de dois meses para a nova data-base, o reajuste do auxílio-alimentação referente ao ano de 2025 continua sem qualquer avanço, resposta ou apresentação de proposta por parte do Executivo.

Para se ter uma ideia, neste ano nem o valor do índice de inflação foi reajustado no auxílio alimentação pelo atual prefeito, fato este que nunca aconteceu desde a criação do benefício.

Segundo estatísticas do Dieese, órgão responsável por calcular a cesta básica no país, em 2025 o valor da cesta varia entre 710 e 750 reais, valor muito superior ao praticado no Município.

Diante da ausência de diálogo e da falta de resposta, o Sempre Sudoeste reitera, mais uma vez, o pedido de reajuste diretamente ao Executivo, reforçando a urgência de revisão do auxílio-alimentação para garantir um valor digno aos servidores públicos municipais.

Atualmente, o benefício é de apenas R$ 225,73 - um dos menores do Estado de Minas Gerais. Para comparação: Passos concede R$ 800,00; Itamogi, R$ 800,00; Cássia, R$ 600,00; e Monte Santo de Minas, R$ 425,00.

Além de não suprir as necessidades básicas dos trabalhadores, o valor atual contraria a política de valorização dos servidores defendida pelo Sindicato e pela categoria, que segue aguardando resposta, diálogo e compromisso por parte do Executivo.

JUNTOS, SOMOS MAIS FORTES!