A quantidade de telefones públicos quebrados em Paraíso é grande e está deixando o usuário irritado. Enquanto o consumidor se irrita com a demora no conserto, a concessionária culpa os vândalos. De acordo com a prestadora do serviço de telefonia pública o número de orelhões depredados aumenta e compromete a o trabalho das equipes de reparo. A empresa admite que para cada um aparelho consertado, de três as cinco são danificados principalmente nos finais de semana. A situação para quem de fato precisa utilizar o chamado orelhão, chega a ser irritante. No visor, o aviso é inapelá-vel: "Fora de serviço". Qualquer insistência é inútil. O parelho não emite qualquer sinal de operação ou quando muito, uma voz caprichosa e feminina avisa que aquele aparelho não funciona, devendo o usuário procurar outro mais próximo. Então é que a coisa pode ficar mais complicada. Dois em cada grupo de cinco orelhões apresenta problemas e para agravar, em vários pontos da cidade, é comum encontrar a ausência do aparelho. Em algumas vias eles nem chegaram a ser instalados. Em outras, sem nenhuma explicação foram retirados, sem que o usuário saiba se estão em reparos ou se simplesmente foram roubados. A partir do ano 2001 a empresa responsável pela prestação do serviço iniciou o plano de expansão dos orelhões e chegou a instalar em alguns bairros, quase que um por quarteirão. Quem precisa fazer alguma comunicação urgente através da telefonia pública, quando não encontra um orelhão com aparelho depredado, o mesmo tem problemas técnicos. Segundo a Agência Nacional de Telecomunicações(Anatel) o número de solicitações de conserto de telefones recebidos pela empresa prestadora (para cada 100 aparelhos instalados), não pode ser maior que doze por mês. Ainda de acordo com a Anatel, as prestadoras deverão dispor de sistemas de supervisão para atuar, de maneira preventiva e pró-ativa, na detecção de defeitos.