Cruzamento próximo a escolas continua caótico e sem previsões de mudança

Por: Redação | Categoria: Arquivo | 02-03-2003 00:00 | 722
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Em São Sebastião do Paraíso, quem tenta ir para a avenida Angelo Calafiori através da rua Gedor Silveira, está acostumado com o caos que se instala naquele cruzamento todos os dias, principalmente no horário de entrada e saída de alunos da Escola Municipal Interventor Noraldino Lima e Colégio Paula Frassinetti.
Segundo o chefe da Divisão de Arquitetura e Urbanismo da Prefeitura, engenheiro Renato Saullo Vasconcelos, não há, por enquanto, nenhuma solução viável para o impasse. "Eu e o Luiz Alberto Pimenta, secretário de Infra-estrutura, já tentamos encontrar alguma solução que desafogue o tráfego de veículos naquele cruzamento, mas infelizmente não há nada que possa ser feito," comenta.
Uma das possibilidades já estudada pela Secretaria seria a mudança de sentido na Rua Gedor Silveira. "Ao invés dos motoristas descerem por essa rua, eles apenas subiriam, mas o grande problema seria o aumento do tráfego na Rua Doutor Placidino Briga-gão, por sua vez, já bastante tumultuada no cruzamento com a Angelo Calafiori. Pensamos também em transformar a avenida em mão única, mas não tem como porque não há uma rua paralela," afirma. O engenheiro justifica que todas as possibilidades já foram estudadas, mas por enquanto nenhuma solução foi encontrada.
Uma das alternativas apontadas por Saullo é o desvio por caminhos diferentes. "Há muitas outras ruas disponíveis e que podem levar ao local de destino muito mais rápido do que a avenida Ângelo Calafiori. Primeiro, porque são 3 semáforos, mais as faixas de pedestres e também a Guarda Municipal que interrompe o trânsito quando as crianças precisam entrar para a aula. Se as pessoas pensarem bem, vão ver que gastarão muito menos tempo se utilizarem outras ruas como a Tira-dentes, a Rua dos Antunes, Doutor Delfim Moreira e até mesmo passando pela Lagoinha," aconselha.
Como também gostaria de solucionar o problema, Saullo afirma estar disposto a ouvir sugestões. "Estamos abertos à qualquer idéia que a população tiver para solucionar esse problema que realmente é um grande incômodo. Já pensamos em tudo, mas realmente não encontramos alternativas. Há de se convir que tirar flor de pedra é muito difícil," concluiu.
Elezângela de Oliveira