Presidente da Atropar questiona administração sobre redutores na BR 491

Por: Redação | Categoria: Arquivo | 19-03-2003 00:00 | 626
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Joaquim Assis de Morais, presidente da Associação dos Transportadores Rodoviárias de Cargas de Paraíso e Região - Atropar, em nome dos motoristas explicou ao Jornal do Sudoeste que a classe não é contra a colocação de redutores na rodovia BR 491, porém, não concorda - com a Prefeitura - Departamento de Infra-estrutura e Obras pelo padrão (formato) dos obstáculos e com a insuficiência da sinalização que foi recentemente instalada.
A administração municipal conseguiu junto ao DNIT (Departamento nacional de Infra-estrutura e Transporte) autorização para instalar redutores de velocidade na Rodovia BR 491, trecho de ligação com a MG 050. Cinco obstáculos foram recentemente construídos e um outro destinado à BR 265. Segundo Joaquim Morais, "os redutores no modelo tartaruga não correspondem aos sonorizadores, que têm uma elevação suavizada e que não causam danos aos caminhões", explicou. "Desta forma que foram construídos, sabemos e já existe muitos reclames quanto a quebra de caminhões", destacou.

Visita a Obra
Junto com o assessor especial da administração, Antonio Carlos Arantes, o presidente da Atropar esteve no local e fez solicitações, algumas atendidas prontamente. "Pedi que fosse reparado o espaço e também construíssem no início e no fim um tipo de rampa para diminuir o impacto", comentou. 
Para o sindicalista rodoviário, a solução é mesmo a construção de passarelas. "Enquanto isto não acontece, entendemos a situação da Prefeitura, mas esperamos que a administração nos entenda quanto a dificuldade e problemas que estes obstáculos estão trazendo aos caminhoneiros não só filiados Atropar, mas também a todos os veículos que transitam naquele trecho", questionou.

Sinalização insuficiente
Em outro ponto de vista, Joaquim Morais justificou o questionamento alertando que a sinalização colocada, conforme observou e ouviu a confirmação de outros caminhoneiros e motoristas, é insuficiente. "Vejo que as placas não sinalizam de forma correta e quando o motorista toma conhecimento, está em cima do obstáculo. Freia forte, gasta pneu, reduz a velocidade a ponto de parar, correndo o risco de ser assaltado a qualquer hora", detalhou. 
Morais também observou que os motoristas que conhecem o trecho, para desviar dos redutores, estão optando trafegar pela avenida Washington Martoni. "Isto demonstra que redutores não são ideais e para diminuir os nossos problemas, este obstáculos poderiam ser reduzidos de cinco para três no máximo", sugeriu. 
A reportagem do "JS" há cerca de um mês, constatou que os moradores de bairros periféricos (Cidade Industrial, Alto Bela Vista e adjacências) também desaprovaram a colocação de obstáculos, quando a medida alternativa em substituição as passarelas foi anunciada pela Secretaria de infra-estrutura. A administração anunciou que os obstáculos são provisórios e garantiu empenho na liberação de verba e na construção das passarelas anunciadas.