Cooparaiso recolheu 25 milhões em impostos ano passado

Por: Redação | Categoria: Arquivo | 23-03-2003 00:00 | 736
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A Cooperativa Regional dos Cafeicultores de São Sebastião do Paraíso - Cooparaiso, em assembléia realizada na tarde de sexta-feira, 21, elegeu membros do Conselho de Administração, Conselho Fiscal e suplentes. Foi apresentado relatório de gestão, balanço anual. Cafeicultores compareceram em grande número. Atualmente a área de atuação da Cooparaiso abrange 32 municípios, com um número de 3.902 cooperados, sendo 3.453 ativos. Na última safra foram recebidas 1 milhão e 200 mil sacas.
Esse número, segundo Cecília Guidi Marcolini, diretora financeira, corresponde à produção de países como a Etiópia ou Guatemala. "Somos hoje uma empresa vista com a mesma importância relativa a um país produtor de café", afirma.
Análise feita pela Fundação Getúlio Vargas, aponta que a Cooperativa cresceu não apenas em número de faturamento. Os números também são comparados em relação ao lucro no período, endividamento, dentre outros índices.
Fico muito feliz quando vejo a cooperativa gastar 3,96% na administração de seu lucro, isso é fantástico, disse o presidente do Conselho de Administração e Executivo, deputado Carlos Melles, ressaltando "o grau de eficiência dos administradores" da instituição. O número segundo explicou, operacionalmente na Cooparaiso há "um funcionário para cada 14 cooperados", enquanto a média "por aí" é de um para oito, salienta.
Melles admite ser necessário "caminhar muito mais", mas afirmou que "se tem hoje uma cooperativa que tem uma gestão absolutamente profissionalizada, e que ninguém interfere nas verbas e nos rumos, a não ser o conselho dos associados e a assembléia, é a Cooparaiso".
O deputado destacou a importância da Cooparaiso no município e o que ela representa em termos de retorno em seus impostos arrecadados. "Ela recolhe R$25 milhões, enquanto a segunda maior empresa de Paraíso recolhe R$8 milhões", compara. "É algo muito importante para a saúde do município, para tantos trabalhadores que têm através da devolução do imposto, o que foi produzido pela cafeicultura", conclui.