A Escola Estadual Comendador João Alves de Figueiredo localizada na Vila Mariana, à rua Doutor Placidino Brigagão, com área de 3.510 metros quadrados. Há mais de 30 anos é orgulho daquela comunidade. Entretanto, os buracos logo na porta, além de dificultar o acesso, estão deixando constrangidos, professores, alunos e também vizinhos.
O "Grupo Escolar João Alves", como é identificado carinhosamente até por ex-alunos, foi criado pela Lei Estadual nº 5989, de 20 de setembro de 1972. Na época o governo do Estado era Rondon Pacheco. O secretário de Educação Caio Bejamim Dias. O terreno da Escola foi doado por Joaquim Rosa Figueiredo e o prefeito de São Sebastião do Paraíso era Luiz Ferreira.
Poucos se lembram. Quando começou a funcionar, possuía apenas seis salas. Hoje com estrutura ampliada, recentemente recebeu a cobertura e iluminação da quadra esportiva, também vestiários. Há muito tempo sofreu arrombamentos e furtos. Porém, é do lado de fora da escola que se encontra um dos problemas até então sem solução e que vem incomodando a comunidade escolar e até visitantes.
João Batista Morais, diz que está triste com a Prefeitura pelo descaso com a manutenção da rua de acesso a escola. Em visita a Paraíso, conta que foi mostrar aos filhos a escola onde estudou. "Fiquei decepcionado, porque não esperava encontrar esta situação de abandono. Onde já se viu uma porta de escola toda cheia de buracos?", comentou. "Impossível que a Prefeitura, a qual ouvi dizer que vem fazendo maravilhas em Paraíso, não conseguiu até hoje fazer naquela rua o calçamento até o final do limite da escola, principalmente na porta", acrescentou indignado.
Morais diz que lembra ter visto uma matéria divulgando que a administração havia concluído a pavimentação nas imediações da escola e também no bairro Paraíso do Bosque. "Veja que ironia. Asfaltou-se a rua de trás e a lateral, deixando a frente neste estado", observou. "Dei uma volta pelas imediações e constatei que ainda há muito para se fazer e a cada chuva os buracos estão aumentando e certamente criando problemas para os moradores" avaliou.
O visitante mora em Campinas - SP, e diz freqüentemente receber através dos familiares as notícias da "terrinha". "Está muito diferente do que se tem anunciado", protestou.
O problema maior é para quem diariamente freqüenta a escola. Professores e alunos, desacreditados na eficiência dos reparos, parecem conformados com os buracos e nem mais argumentam. Desde que as aulas começaram, no inicio do ano, a situação é a mesma.
A poucos metros do portão da escola, quando chove, os buracos ficam expostos e parte do passeio foi destruído pela enxurrada. "O mato cresce, enquanto a Prefeitura limita-se apenas a jogar uma terrinha e passar a máquina quando estia, diz um morador vizinho". Lembra que não faz muito tempo, ao visitar a escola, o secretário estadual de Educação, desceu do carro e foi colhido por uma poça d'água que molhou-lhe os sapatos quase até o calcanhar. Apesar do constrangimento, até agora nenhuma melhoria foi feita no local. Os buracos continuam atormentado visitantes, vizinhos e freqüentadores.