Para deixar registrado e comprovados fatos acontecidos no passado, que faz o ser humano relembrar a origem de sua espécie, dos costumes, cultura, folclore, invenções, criatividades, trabalhos, aventuras, documentários, é necessário haver locais adequados para preservar com segurança e cuidados, para que criaturas e objetos não sejam deteriorados, dilapidados, afanados e destruídos, pelo homem e por ações de ataques provenientes da natureza.
Em São Sebastião do Paraíso temos a grata satisfação e o privilégio de sermos contemplados com o Museu Histórico Municipal “Napoleão Joele”, instalado na Casa da Cultura, na Praça Olegário Maciel, no antigo prédio da Estação Ferroviária Mogiana, depois Fepasa.
Este preâmbulo se deve ao fato do telhado da Casa da Cultura estar necessitando de reparos, porque apresenta várias goteiras que podem molhar o acervo no Museu, objetos e documentos de valor inestimável. Além disso há traças e insetos que provocam estragos que podem destruir relíquias da história, cultura, costumes, e do folclore, de nossa gente paraisense, de valores incalculáveis.
Outro fato preocupante é em relação à segurança, tanto das relíquias como também de funcionários que prestam serviço na Casa da Cultura. Há cerca de 15 dias um ladrão aproveitou que o funcionário do museu estava atendendo visitantes, e furtou duas garruchas e uma espingarda, duas relíquias antiquíssimas doadas por paraisense para serem expostas. Foram furtadas devido um vidro de um armário que serve de proteção para evitar que pessoas tenham acesso ao material exposto estar quebrado, o que facilitou o furto.
Ainda bem que o funcionário, atento em suas supervisões rotineiras, percebeu o sumiço das duas armas de fogo e acionou a polícia que atendeu a denúncia. Policiais colheram informações e felizmente, com agilidade e competência encontraram e colocaram atrás das grades o autor do furto. Provisoriamente as armas estão sob guarda da justiça.
Na Casa da Cultura já havia acontecido outros furtos, de um DVD, caixa de ferramentas e um celular. Então, para evitar novos casos, é preciso a presença constante, 24 horas de todos os dias do ano, a presença da Guarda Patrimonial Municipal, o que não está havendo.
Outro detalhe importante: a Prefeitura tem que aproveitar esta época de seca e mandar consertar o telhado da Casa da Cultura que está com inúmeras goteiras. Preocupados e precavidos, funcionários colocaram vários documentos que estavam em arquivo patrimonial, dentro de sacos plásticos, para evitar que molhem e sofram ataques de traças.
É necessário a detização antes que relíquias sofram danos irreparáveis. E não é somente isso, porque para exposição e até mesmo manuseio de papéis devem ser observados cuidados especiais.