RETALIAÇÃO

Vandalismo ao patrimônio público foi retaliação à atuação da GM, diz secretário

Por: João Oliveira | Categoria: Cidades | 03-07-2019 09:32 | 3304
Foto: Reprodução

Ações de vandalismo cometidas em espaços públicos geraram questionamento por parte da população, no que tange a fiscalização da Guarda Civil Municipal (GCM) nos espaços públicos de São Sebastião do Paraíso. A GCM tem como uma de suas atribuições zelar pelo bem e patrimônio público, entretanto vândalos têm se aproveitado da ausência de servidores em alguma momentos, para destruir lixeiras e bancos em praças públicas de Paraíso.

A ação mais recente aconteceu na Praça Comendador João Alves (Fonte), onde foram quebrados dois bancos a poucos metros de um posto da GCM. Segundo informações, os responsáveis seriam menores de idade, usuários de droga, abordados pela GM na sexta-feira à noite. Segundo justificou o secretário municipal de Segurança Pública, Miguel Félix, devido a um evento que aconteceu no São Judas, a GM ficou concentrada naquela região, deixando vulneráveis as áreas onde aconteceram os atos de vandalismo.

“Os responsáveis foram identificados e irão pagar pelos danos a esses patrimônios. A ação de um desses indivíduos foi motivada por retaliação a abordagem que a GCM realizou na Lagoinha, onde foram pegos menores portando drogas. Quebraram os bancos da Praça da Fonte, um banco na Praça próximo a UPA e atiraram pedras na porta do Posto de Puericultura. Esses indivíduos serão responsabilizados”, ressalta Félix.

O secretário diz que, enquanto cidadão, sente-se triste por uma ação assim, tendo em vista o prejuízo dessas ações prejudicam todo o coletivo. “Temos corrido atrás e identificado os responsáveis por esses crimes contra o patrimônio, inclusive com ressarcimento para o município. No entanto, é muito triste ver a mentalidade de pessoas assim, que destroem o bem público, que lutarmos tanto para conseguir para o munícipe, sem pensar no próximo”, lamenta.

Miguel destaca ainda a importância da população se envolver na fiscalização desses postos patrimoniais, quando se deparar com situações assim. “Se viu ou ouviu a pessoa destruindo o banco, chamar a PM ou GCM. Precisamos desse envolvimento para preservar o bem público, gastamos muito com essas melhorias para vir alguém e destruir algo que é de todos”, acrescenta.

Por meio do sistema de monitoramento por câmeras, a GM consegui imagens que possibilitaram identificar os responsáveis. “Já pegamos outras pessoas que cometeram atos assim, entre eles um que quebrou uma lixeira e fizemos com que ele pagasse por isso, outro que quebrou as placas na Santa Luzia, filmou e postou no Facebook. Infelizmente, em situações assim são sempre menores de idade e são os pais que arcam com o prejuízo”, acrescenta.

Em relação ao número de GCMs, Félix destaca que a demanda é muito grande, mas hoje o município não tem mais condições de realizar concurso público tendo em vista o índice previdenciário. “O que temos que buscar, e já estamos fazendo, são recursos tecnológicos, para alocar mais guardas no operacional. Hoje atendemos 14 portas de escola, 30 postos patrimoniais e em média 36 a 40 eventos por mês. Mas temos feito o possível e todos que cometerem ações de vandalismo, irão pagar por isso”, completa.