O Jornal do Sudoeste continua recebendo reclamações e denúncias de moradores proprietários de imóveis no Loteamento de chácaras, Recanto Feliz, localizado às margens da estrada municipal que dá acesso ao bairro rural Morro Vermelho, município de São Sebastião do Paraíso.
No dia 25 de junho do ano passado, dezenas de moradores do chacreamento Recanto Feliz se mobilizaram e foram à Câmara Municipal, com cartazes pedindo apoio aos vereadores. Também elaboraram abaixo assinado enviado ao prefeito Walkinho, à Câmara Municipal e ao deputado estadual Antonio Carlos Arantes, solicitando providências, isto há mais de um ano.
No Recanto residem dezenas de famílias, sem energia elétrica, fundamental e necessário serviço nos lares, há treze anos.
Por este motivo o prefeito Walker Américo teve a iniciativa de propor e sancionar lei complementar que “dispõe sobre a regularização fundiária urbana e rural de urbanização de interesse específico”, que contem inúmeros artigos determinando a obrigatoriedade dos loteadores cumprirem à risca em seus loteamentos, serviços de infraestrutura, saneamento básico e preservação do meio ambiente.
Referido projeto foi enviado à Câmara, sofreu alterações, mas para o bem de todos, foi aprovado.
Com total razão os moradores do Recanto Feliz estão preocupados e revoltados com a demora que já passa de 13 anos, sem energia elétrica em suas residências.
O Jornal do Sudoeste entrou em contato, quinta-feira (4/7), com o procurador geral do Município, Nilo Kazan solicitando informações sobre o fato. Ele gentilmente informou que nesta terça-feira (09/7), no período da tarde, ele se reunirá com autoridades do município para tratar sobre o caso dos loteamentos com problemas de falta de infraestrutura, saneamento básico, e principalmente sobre documentos fundamentais para aos que adquiriram chácaras, ou seja, as escrituras públicas registradas compra, registradas em cartório.
O loteamento Recanto Feliz foi criado pela “Modelo Agropecuária Imobiliária Ltda.”, aprovado pela prefeitura em julho de 2004 através decreto número 2831, que determinou o prazo de dois anos para que todo o serviço de infraestrutura, dentre outras obrigações, fossem concluídos.
Já se passaram treze anos do prazo estipulado para a instalação de energia elétrica no Recanto Feliz.