CURTAS EDIÇÃO 2329

Curtas

Por: Redação | Categoria: Cidades | 14-08-2019 10:10 | 870
Foto: Reprodução

Cafeicultura
Na manhã da última segunda-feira,12, cafeicultores da região tomaram ruas de Cabo Verde participando do “Movimento Regional Para Salvar a Cafeicultura”. A iniciativa foi do Grupo de Cafeicultores Independentes de Cabo Verde, composto por aproximadamente 15 produtores. Um grande número de tratores dentre outros veículos depois de percorrerem vias públicas foram estacionados na praça central. Prefeitos, vice-prefeitos, vereadores, e principalmente lideranças do setor da produção de café se fez presente ao evento.

Reivindicações
Os organizadores iniciaram explicando que por conta da situação insustentável provocada pelos baixos preços do produto, cafeicultores estão descapitalizados, e a situação tende a piorar-se. Citando números, demonstraram que o produtor está pagando para produzir, pois o custo de produção é maior que os atuais preços praticados, e em constantes quedas. Dentre outras reivindicações destacaram preços justos para o produto, rolagem de dívidas, e que haja um zoneamento das regiões produtoras. Vários produtores, e de entidades representativas fizeram uso da palavra.

Conhecimento
Presidentes e diretores das mais expressivas cooperativas de cafeicultores se fizeram presentes, e também se mostraram solidários ao movimento. Representante da Copercitrus, se estava presente não foi citado e não subiu ao palanque. O deputado federal Emidinho Madeira, presidente da Frente Parlamentar do Café demonstrando conhecimento de causa e entrosamento encerrou os pronunciamentos em praça pública. Em seguida houve reunião na sede do Sindicato Rural quando foi elaborado documento para ser encaminhado ao Ministério da Agricultura.

Também
O Movimento Para Salvar a Cafeicultura além de Cabo Verde simultaneamente aconteceu segunda-feira (12/8) também em outras regiões produtoras, ou seja no Cerrado Mineiro e em Linhares no Estado do Espírito Santo, onde houve bloqueio de rodovias.

Manifestou
O deputado e também 1º vice-presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, Antônio Carlos Arantes, justificou sua ausência, e foi mencionado como parceiro dos cafeicultores. Ele se  posicionou como parlamentar e cafeicultor e disse ser sabedor das dificuldades que o setor está passando. Defendeu que é necessário que a classe produtora esteja unida com países produtores e que tome as rédeas dos negócios, “pelo valor do nosso preço de mercado”, opina. 

Bolsista
O prefeito de São Sebastião do Paraíso, Walker Américo Oliveira, esteve neste início de semana na sede da Universidade Aberta e Integrada de Minas Gerais (Uaitec), em Belo Horizonte, onde apresentou reivindicação para que a diretoria da entidade contrate novos bolsistas para a unidade em Paraíso. O local que já contou com três funcionários pagos pelo Estado, em 2017 atendeu 521 alunos em 33 turmas. No entanto, em 2018 ocorreram cortes de dois funcionários que não foram substituídos resultando na queda de atendimento. Foram realizados apenas dois cursos com 88 alunos.

Recuperação
A Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SEMAM), da Prefeitura de Paraíso está anunciando que está em fase final de recuperação do Aterro Sanitário. Há cerca de um ano o espaço estava bastante degradado e resultou até mesmo em penalidade ao município, com direito a visita surpresa de vereadores e tudo mais. Desde o início do ano a secretaria assumiu a operacionalização do local e vem fazendo um trabalho de restauração onde os primeiros resultados positivos já podem ser vistos, sem a existência principalmente de lixo espalhado na plataforma.

Recapeamento
Está quase concluído o recapeamento da Avenida Central que faz a divisa entre o Jardim Planalto e a Vila Formosa. O prefeito Walkinho anunciou também que foi dada a ordem para realização do processo de licitação para a recuperação asfáltica das ruas do Parque São Francisco e também do Jardim Coolapa.

Motoristas
Câmara Municipal de Paraíso aprovou projeto de lei que altera a tabela salarial dos motoristas. A proposição agora será encaminhada para a sanção do Executivo. A iniciativa segundo o SEMPRE, vem coroar a luta de muitos anos da categoria que atuou junto com o sindicato e depois de muito diálogo com o Executivo, tornou-se realidade, permitindo assim, que a proposta fosse votada e aprovada.

Nova CNH
A Polícia Civil de Minas Gerais apresentou nesta semana esclarecimentos sobre as mudanças para obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH). As novas regras entrarão em vigor no dia 16 de setembro sendo que os candidatos à habilitação não precisam esperar a data para iniciar o processo. Entre as principais mudanças está a diminuição da carga horária das aulas, a suspensão por 12 meses das aulas teóricas e práticas para obter a Autorização para Conduzir Ciclomotor (ACC), e também o fim da obrigatoriedade do simulador de direção na categoria B. O sistema está sendo adaptado para que, a partir do dia 16 de setembro, todas as mudanças sejam válidas, mesmo para quem já iniciou o processo.

Mudanças
Alunos que já tiverem cumprido a carga horária exigida pela Resolução 778 do Contran estarão aptos a realizar a prova de direção. Aqueles que estiverem fazendo as aulas práticas deverão apenas complementar as horas exigidas pela nova regra. O simulador de direção para categoria B (carro), obrigatório desde 2016, passa a ser facultativo. Desta forma, houve redução de cinco horas para as aulas práticas na categoria, que passa a ter a mesma carga horária que a categoria A (motocicleta), 20 horas/aula, no mínimo.

Simulador
Se o candidato optar pelo uso do simulador, poderão ser realizadas até cinco aulas no equipamento, e as demais 15 horas no automóvel. No caso das aulas noturnas, a exigência será de uma hora/aula prática para alunos em formação para conduzir motos, carros ou ciclomotores.

Cinquentinhas
A partir do início da vigência da Resolução, quem desejar obter a “ACC”, que permite conduzir as “cinquen-tinhas”, poderá, durante um ano, realizar apenas as provas teórica e prática, sem a necessidade de frequentar as aulas. Mas, se o candidato for reprovado, será necessário fazer as aulas práticas.  Após um ano, a carga horária para tirar a ACC passa de 20 horas para 5 horas e poderão ser feitas no ciclomotor do aluno.