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População de Paraíso está entre as 10 maiores da região, diz IBGE

Por: Roberto Nogueira | Categoria: Cidades | 31-08-2019 10:04 | 4728
Município paraisense voltou a apresentar crescimento populacional e está próximo de atingir 71 mil habitantes
Município paraisense voltou a apresentar crescimento populacional e está próximo de atingir 71 mil habitantes Foto: Reprodução

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística divulgou na quarta-feira, 28, as estimativas das populações residentes nos 5.570 municípios brasileiros, com data de referência em 1º de julho de 2019. No Brasil estima-se a existência de 210 milhões de habitantes e uma taxa de crescimento populacional de 0,79%. Diferente do que ocorreu no levantamento anterior a população paraisense cresceu 0,7% e está em 70. 956, condição que coloca São Sebastião do Paraíso entre os municípios de maior número de habitantes do Sul de Minas.

Segundo a estimativa a taxa de crescimento populacional no País é de 0,79% ao ano, índice inferior se comparado ao período de 2017/2018. São Paulo continua sendo a cidade mais populosa com 12,25 milhões de habitantes, enquanto que Serra da Saudade, em Minas Gerais, é o município brasileiro com menor população, 781 habitantes. Em termos de comparação, em 2017, em Guardinha, distrito de São Sebastião do Paraíso havia 1.579 eleitores a votar no Conselho Distrital da comunidade, e pelos novos números do IBGE, estima-se que a população seja de 2.100 moradores.

As estimativas populacionais municipais são um dos parâmetros utilizados pelo Tribunal de Contas da União para o cálculo do Fundo de Participação de Estados e Municípios e são referência para vários indicadores sociais, econômicos e demográficos..

As populações dos municípios foram estimadas por procedimento matemático e são o resultado da distribuição das populações dos estados, projetadas por métodos demográficos, entre seus diversos municípios. O método baseia-se na projeção da população estadual e na tendência de crescimento dos municípios, delineada pelas populações municipais captadas nos dois últimos Censos Demográficos (2000 e 2010) e ajustadas. As estimativas municipais também incorporam alterações de limites territoriais municipais ocorridas após 2010.

De acordo com o levantamento, em 2019, pouco mais da metade da população brasileira (57,4% ou 120,7 milhões de habitantes) se concentra em apenas 5,8% dos municípios (324 municípios), que são aqueles com mais de 100 mil habitantes. Já os 48 municípios com mais de 500 mil habitantes concentram quase 1/3 da população (31,7%, ou 66,5 milhões de pessoas). Por outro lado, na maior parte dos municípios (68,2%, ou 3.670 municípios), com até 20 mil pessoas, residem apenas 15,2% da população do país (32,0 milhões de pessoas).

O crescimento populacional do total do país, medido pela taxa geométrica de crescimento, foi de 0,79% ao ano, exprimindo queda do crescimento quando comparado ao período 2017/2018, conforme Projeção da População 2018. Paraíso acompanha esta projeção quando registrou neste ano crescimento de 0,7%, o maior volume da região igual a Claraval. No último levantamento divulgado no passado a quantidade de habitantes parai-senses havia sofrido queda passando de 70.533 (2017) para 70.450 (2018).

Considerando o Sul e Sudoeste de Minas, São Sebastião do Paraíso ocupa a nona colocação entre as 10 maiores cidades da região. O primeiro lugar pertence a Poços de Caldas 167.397 habitantes, seguido de Pouso Alegre (150.737), Varginha (135.558), Passos (114.679) e Lavras (103.773). Na sequência estão Itajubá (96.869), Alfenas (79.996), Três Corações (79.482), São Sebastião do Paraíso (70.956) e Três Pontas (56.746).

Ainda na microrregião de Paraíso observa-se que algumas cidades tiveram redução da população como é o caso de Capetinga, Itamogi, Monte Santo de Minas, Muzambinho, Pratápolis e São Tomás de Aquino. Guaxupé é uma das poucas cidades que tem apresentado crescimento constante nos quatro levantamentos. Somando a quantidade de habitantes nas 18 localidades pesquisadas o volume chega a 413. 905 pessoas. Para 2020, o IBGE fará a contagem populacional não por estimativa, mas terá a visitas domiciliares como ocorre no intervalo a cada 10 anos.